E viva a privataria tucana!
A Telefônica Brasil (VIVO) aprovou, ontem, o pagamento
de um bilhão, seiscentos e cinquenta milhões de reais em dividendos, relativos
apenas ao lucro auferido nos três primeiros trimestres de 2012. Setenta e
quatro por cento dessa quantia, ou o equivalente a quase 500 milhões de
euros, vai direto para a matriz, na Espanha.
E
essa história começou lá nos anos 1990 com a privatização das comunicações.
Acompanhe no texto de Mauro Santayana, publicado em 19 de março de 2012.
Telefônica recebe R$ 3 bilhões do BNDES e demite 1,5 mil no Brasil
" Maior do que a cara de pau da
empresa em pedir a liberação dos imóveis para alienar o patrimônio e levar o
dinheiro para a Europa- onde está devendo mais de 50 bilhões de euros (140
bilhões de reais) – será o escândalo que se vai armar se a ANATEL, Agência
Nacional de Telecomunicações, atender a esse pedido. "
. . . . . . .
" A ficar assim, daqui a pouco o
Brasil estará trabalhando apenas para conseguir dólares para continuar
garantindo – via remessa de lucros – a sobrevivência e o statu-quo, ou seja, a
manutenção dessas elites desumanizadas neoliberais que estão submetendo seus
povos à miséria – e colocaram seus países em crise, e neles, parte do povo é
levada, por elas, a exacerbado ânimo colonialista. "
. . . . . . .
REVERSÍVEIS
A ambição de lucro e de
benefícios por parte do setor público, no entanto, não tem limites.
Os meios de
comunicação informam que a Telefônica do Brasil está pleiteando, agora, junto à
ANATEL, a retirada de duas casas e de seu edifício sede – localizados no centro
de São Paulo – da “ lista de bens reversíveis “, isto é, que devem, por força
do contrato, retornar à posse da União quando acabar a concessão, e que fazem
parte do patrimônio de todos os brasileiros.
Essa exclusão possibilitaria a
venda dos imóveis, que, embora valendo milhões, são pálida migalha do que foi
saqueado e entregue, a preço de banana,
na farra do boi das privatizações dos
anos noventa – realizada no governo FHC, pelo PSDB de São Paulo.
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