O Brasil que vence vai passar longe das manchetes até 2014
Durante o governo FHC, A Globo recebeu vultosos financiamentos e ex-presidente contou com a ajuda da maior emissora do país para abafar abissais crises econômicas e políticas. Uma mão lava a outra... Hoje FHC é regiamente pago pelo O Globo para escrever no panfleto neoliberal carioca
O
primeiro texto do blog em 2013 aborda algo que já foi comentado e
analisado tantas outras e combate aquilo que a velha imprensa tem
veiculado por esses dias: a fabricação de crises.
A campanha midiática contra o Brasil e a
estabilidade de nossas economia e democracia é visível, ouvida e
demonstrada em todas os tipos de meios de comunicação.
Atualmente os jornalões brasileiros, com
O Globo, Folha de São Paulo e Estadão como expoentes, tentam combater a
agenda positiva estabelecida pelo governo Dilma, especificamente para
abafar ou reduzir a magnitude da decisão de reduzir as tarifas de
energia elétrica para os brasileiros já neste mês.
A partir do momento em que começaram a
circular as peças publicitárias sobre a redução da conta de luz, seja
pelo governo ou pelos empresários, a velha imprensa tem produzido, com
bastante criatividade e fantasias, uma avalanche de matérias negativas
sobre o setor elétrico, justamente, para soterrar o real ganho para a
sociedade em algo insignificante frente a enxurrada dos males que ora
propagam.
O Fantástico dedicou 15 minutos para
condenar as políticas energéticas do país, desqualificando empresas como
a CHESF e a Petrobrás, alvo costumeiro da Globo.
Diariamente O Globo e o Estadão destinam
fartos espaços jornalísticos para afirmar que o racionamento, segundo
fontes que não identificam, é inevitável. Apesar de recusas cabais de
especialistas, tanto do mercado quanto do governo, vale mais a manchete
do terror e da campanha midiática contra o Brasil.
A verdade é que as fontes não precisam ser identificadas, porque já se sabe de quem se tratam...
Miriam Leitão, ano após ano, em janeiro
se presta a desenhar um quadro negativo para o país para os 12 meses
seguintes. Suas previsões são catastróficas e, também, falíveis.
Todo ano se desfazem facilmente e
mostram a falta de seriedade e comprometimento com a audiência que
continham em seus alertas irresponsáveis.
O que estes órgãos de comunicação e seus
"formadores de opinião" fazem é jogo político rasteiro com informações
importantes para conspirar contra a estabilidade econômica e a
democracia brasileiras.
O que estes agentes do atraso defendem,
não pode ser repetido em todas as letras por seus capachos da oposição,
as peças que se criam na imprensa se bastam para serem repetidas em seus
espaços por seus aliados, àquilo que se tornaram os remanescentes do
tucanato e do ex-PFL, que se assanham com o discurso do "quanto pior,
melhor". A oposição foi reduzida à garoto de recados dos poderosos da
imprensa, que, desta maneira, interditam o debate político entre governo
e velha oposição. Qualquer outra vertente política só é permitida
aparecer se aceitar pagar o pedágio de atacar o governo e poupar a
oposição, caso contrário não é deixada fluir e passar sua mensagem a
sociedade. O debate político empobrece, mas dentro do contexto atual de
interdição, só há uma opção viável de construção nacional e que está em
curso.
A oposição não tem idéias, não apresenta
novidades e se ancora em teses derrotadas, tanto aqui quanto em toda
América Latina e emergentes e na "propaganda gratuita" de que dispõe na
mídia.
Mas o que defendem, imprensa e partidos
políticos oposicionistas, enfim? A cantilena da gestão do Estado
eficiente e da defesa das leis do mercado. O que nada mais é que
defender, de maneira dissimulada, a extinção de empregos e direitos
trabalhistas para garantir maiores ganhos às corporações e desregulação
que propicie agirem sem a intervenção do Estado na mediação de
interesses.
Ou seja, a modernidade para estes é a
realização de lucros ainda maiores para pouquíssimos e prejuízos
sociais, econômicos e ambientais para muitos.
Acreditam que o Estado brasileiro
precisa ser urgentemente incapacitado de desempenhar papéis importantes
na economia, para abrir espaços generosos para a iniciativa privada,
livre de amarras regulamentais, desenvolver-se mais, mas sem precisar
repartir seus proveitos de maneira justa.
Defendem o privilégio à livre inciativa e cortes severos nos gastos sociais, como o Bolsa Família, por exemplo.
Em artigo publicado em Carta Maior,
o professor de Economia Internacional da UEPB J. Carlos de Assis é
incisivo na contradição aos gurus midiáticos e da oposição: "Não haverá
superação da crise a não ser pela ampliação do espaço público em
detrimento do individualismo ilimitado. Em economia, em matéria
ambiental, e em geopolítica. Cedo ou tarde as forças políticas
compreenderão isso."
Pois bem, a Europa sofre com um
desemprego absurdo, que se mostra robusto e ultrapassa os 26% na Espanha
e na Grécia e atinge quase 40% dos jovens portugueses, o Estado do bem
estar social foi combatido ferozmente por lá, pelos mesmos agentes
conservadores que atacam a nossa estabilidade por aqui.
O resultado lá já é conhecido e não é agradável.
Aqui a disputa coloca-se de forma mais
dura para a mídia conservadora e seus aliados para alcançarem êxito
eleitoral, pois precisam convencer as dezenas de milhões de
beneficiários de um modelo econômico que trouxe para agenda o combate a
desigualdade e o respeito a soberania nacional e que tem dado resultados
significativos no combate a pobreza.
Mas, incansavelmente, jogam contra o
Brasil para tentar tirar proveito político em 2014, a próxima batalha a
vista e que já se molda mais radical que as últimas.
2013 será o ensaio daquilo que deverá predominar no noticiário no próximo ano.
O Brasil que acerta e avança, vai passar longe das manchetes.
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