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quinta-feira, 14 de outubro de 2010

PRIVATIZAÇÃO DA TELEFONIA : Em 12 anos de privatização da telefonia, gastos triplicaram

outubro 14th, 2010 | Autor: Jussara Seixas



Reportagem publicada nesta quinta-feira (14) no http//www.redebrasilataul.com.br

Passados 12 anos da privatização do setor de telecomunicações, o preço da assinatura básica de telefone passou de R$ 10 para R$ 28,80 – excluídos tributos. O valor atual representa 188% de aumento desde 1998, enquanto a inflação oficial, medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), ficou em 118%. Estudos de ONGs que acompanham a questão apontam que o acesso está distante de ser universalizado tanto em telefonia quanto em banda larga. Além disso, o modelo de desestatização não foi capaz de promover concorrência no setor.

O tema foi retomado no debate entre candidatos à Presidência da República de domingo (10). A governista Dilma Rousseff (PT) criticou José Serra (PSDB) por ter sido favorável à venda do sistema Telebrás e de outras estatais à iniciativa privada. O tucano defendeu a medida, alegando que ela foi responsável pela expansão dos serviços. Ele alega que, a venda do patrimônio público permitiu acesso a um serviço mais barato e de melhor qualidade, e sem a medida os brasileiros viveriam na era do “orelhão”.

Porém, estudos apontam que o serviço é caro e a universalização do acesso, um dos critérios fundamentais na hora da concessão, não foi efetivado. Especialistas consideram que o quadro atual revela as perversidades do processo de capitalização conduzido pelo governo Fernando Henrique Cardoso.

“A privatização foi feita para transferir recursos, muitos recursos para a iniciativa privada. E, pior, para a iniciativa privada de países estrangeiros. Esse prejuízo se estende até hoje porque as concessionárias monopolizam as redes de comunicação de dados do Brasil, impedindo a universalização desse serviço”, resume Flávia Lefèvre Guimarães, advogada do Proteste.

Do faturamento total, a assinatura básica responde pela maior fatia dos lucros da Telefônica: 25%. A questão é que o processo de privatização incluiu outra concessão às empresas. Até 2005, elas puderam escolher um setor no qual incluiriam um aumento anual de 9% – o escolhido foram as assinaturas.

Além disso, até aquele ano a correção monetária era feita pelo Índice Geral de Preços-Disponibilidade Interna (IGP-DI), calculado pela Fundação Getúlio Vargas que garantiu aumentos bem acima da inflação oficial, medida pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) no IPCA – índice referência para aumentos salariais dos trabalhadores, por exemplo. Por isso o valor da assinatura aumentou 2,8 vezes.

A advogada do Proteste acrescenta que o lucro obtido com assinaturas, uma concessão pública, é usado pelas empresas para financiar os mercados de banda larga e TV por assinatura, que são privados. Na avaliação da entidade, já somados os impostos, a assinatura básica deveria ficar em R$ 14 – hoje, na média, fica em R$ 40.

Como revela reportagem da Revista do Brasil número 39, o terreno favorável à venda ao setor privado foi preparado três anos antes da privatização, com elevação de 2.000% na assinatura básica – antes, custava o equivalente a R$ 0,44. Ou seja, caiu fortemente o preço de compra da linha, chamado de “taxa de habilitação” e que ultrapassava os R$ 1.000, mas os custos foram compensados em outros itens da conta de telefone.

Além disso, mudou-se habilmente o processo de desestatização, deixando de lado os futuros ganhos que as operadoras teriam com a banda larga. Com isso, o Sistema Telebrás, avaliado em R$ 40 bilhões, acabou negociado por R$ 22 bilhões. Para que se tenha uma ideia, a espanhola Telefónica levou a concessão paulista por R$ 5,7 bilhões. Apenas em 2008, último balanço disponível, o resultado líquido da empresa foi de R$ 2,4 bilhões.

Problemas no modelo

Um pedido da Proteste para a redução do valor da assinatura foi apresentado à Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel). Mas, como outras demandas, ainda não há resposta por parte da entidade. A instituição reguladora criadas pelo governo FHC na época da privatização é criticada por parte da sociedade civil organizada. O entendimento é de que a Anatel, que tem em boa parte de seus quadros ex-executivos do “mercado”, é sempre muito favorável aos interesses das empresas, deixando de cumprir seu papel básico de fiscalização.

A regulação dos agentes privados não é a única crítica feita ao modelo. Não foi garantida, por exemplo, a concorrência no mercado. A agência não levou em conta a concentração de forças na hora de aprovar fusões e vendas. Hoje, há basicamente três “players” nas telecomunicações brasileiras: Telefônica/Vivo, Embratel/Claro e Oi/Brasil Telecom.

“Temos na telefonia e na banda larga quase todo o país refém das concessionárias. Na TV por assinatura, dois monopólios, um por satélite e outro por cabo. Na telefonia móvel, onde há de fato uma concorrência, não houve impacto sobre o que deveria haver, que é no preço de tarifas e na qualidade de serviços”, lamentou Diogo Moyses, pesquisador do Instituto Brasileiro de Defesa do Consumidor (Idec), em recente entrevista à Rede Brasil Atual.

As empresas-espelho, que deveriam garantir a concorrência, não se consolidaram, exceção feita à GVT. Eram empresas que não tinham território delimitado nem obrigação de cumprir as metas de universalização de acesso, duas vantagens em relação às concessionárias. Mas, houve desvantagens que acabaram sendo bem mais pesadas para essas empresas. “Se põe uma regra que a empresa-espelho precisa alugar a rede da concessionária e outra de que não pode praticar preço mais baixo que o da concessionária, como vai entrar no mercado?”, avalia Flávia Lefèvre.

Somados

Se não há concorrência na telefonia fixa, tampouco há entre a telefonia móvel e a fixa. A questão é que são as mesmas empresas que atuam nos dois campos. A Claro é ligada à Embratel; a Vivo é controlada pela Telefônica; a Oi e a Brasil Telecom passaram a ser parte de um mesmo grupo. Por falta de empresas, a concorrência fica prejudicada.

Os preços da telefonia fixa não baixam, alijando as classes mais baixas deste serviço que, hoje, deveria estar universalizado. A “teledensidade”, jargão do setor que mede a quantidade de telefones fixos dentro de determinada área, é hoje de 21 linhas a cada cem habitantes na média do país – patamar muito parecido é registrado desde 2001. Mas, segundo a Proteste, estados como o Maranhão têm uma teledensidade inferior a dez linhas por cem habitantes. Há doze milhões de linhas instaladas, mas não contratadas.

“Além de tudo, as concessionárias não querem estimular o tráfego porque, como investem pouco na rede de dados, utilizam a infraestrutura da telefonia fixa para vender o serviço de dados”, acrescenta a advogada do Proteste.

Segundo a Síntese dos Indicadores Sociais, publicada pelo IBGE em setembro, 49,1% dos domicílios têm telefone fixo, índice bem inferior ao registrado na telefonia móvel: 83,1%. A explicação do estudo é simples: “Os dados indicam que os altos custos ainda presentes da telefonia fixa no País, aliado à debilidade de oferta desse serviço em muitas localidades, fez com que a população gradativamente optasse pelo uso da telefonia móvel.”

Para piorar, como as empresas lucram de qualquer maneira, não têm interesse em manter em funcionamento os Telefones de Uso Público (TUPs), brasileiramente conhecido como orelhão. A meta, quando da privatização, era de 7,5 aparelhos a cada mil habitantes. Mas a Anatel, em parceria com as empresas, foi revisando o valor para baixo, e agora já estuda permitir uma densidade de 4,5 telefones por grupo de mil pessoas. O problema é que, segundo a Proteste, 35% dos equipamentos estão quebrados.

A organização avalia que nem mesmo o serviço de celulares se salva. A entidade lembra que 85% das linhas de telefone móvel operam no sistema pré-pago e com recarga média de R$ 5 por mês, os aparelhos conhecidos popularmente como “pais de santo”, porque apenas recebem chamadas, sem a possibilidade de originá-las.

Banda larga

A melhor notícia para as entidades de defesa do consumidor foi a reativação, pelo governo Lula, da Telebrás. A empresa terá, inicialmente, a função de gerir o Plano Nacional de Banda Larga (PNBL), que visa à universalização do acesso à internet no país.

Mesmo com toda a reclamação das teles, o PNBL começa a sair do papel este ano, em cem cidades-piloto nas quais serão avaliados os critérios para a continuidade do plano, que prevê 40 milhões de domicílios abastecidos por conexão de alta velocidade até 2014. Atualmente, a banda larga brasileira é controlada em sua imensa maioria por três empresas e se insere entre as mais caras e menos eficazes do mundo.

Como as operadoras atuam somente nos locais em que há retorno econômico garantido, apenas 47% dos municípios dispõem de conexão de alta velocidade. Entre as cidades com menos de 100 mil habitantes, 44% não contam com o serviço, mesma situação vista em algumas capitais do norte brasileiro. A Telebrás chegará ao consumidor final apenas nos casos em que não houver interesse do setor privado. Antes disso, a área será oferecida a pequenas e médias empresas.

“A Telebrás foi reestruturada para que o Estado volte a exercer seu papel de gestor das políticas de telecomunicações. O que acontece hoje é que as redes públicas estão servindo ao interesse exclusivo das concessionárias”, conclui Flávia Lefèvre.

quarta-feira, 6 de outubro de 2010

REVENDO CONCEITOS...



REVENDO CONCEITOS...


Em nosso país a tarifa de ligação para telefonia movel ainda é considerada uma das mais caras, levando em consideração o custo e beneficio, se comparada a países com melhor desenvolvimento econômico.
Também é preciso levar em consideração, uma vez que a mesma é bem relevante, o fato de que o setor cresce e melhora cada vez mais, e mais rápido, portanto obviamente toda essa tecnologia que nos é oferecida tem um custo, que ainda é visto como expansivo por alguns econômistas e consumidores.
Nessa matéria vamos analizar dentre os serviços que as operadoras oferecem, expecificamente o que seria o principal deles: Ligação!
Atualmente seria caótico pensar na possibilidade da ausência dessa ferramenta no nosso dia-a-dia.Por meio da mesma e da voz, todos os dias nós nos aproximamos de pessoas, e do mundo, trabalhamos, matamos tempo, nos divertimos, resolvemos problemas e muitas outras coisas que hoje em dia se tornaram indispensáveis para nós.
Emnora uma unica ferramenta nos ofereça tantos recursos assim, o principal deles ainda é FALAR.
E falando nisso vamos analizar também a parte financeira da coisa.Para realizar uma ligação precisamos de duas coisas fundamentais e indispensaveis: Um aparelho celular e uma operadora de telefonia móvel, ambos em conjunto nos proporcionam esse serviço.Mas esse não é o ponto onde eu quero chegar, meu intuito nessa matéria é de expandir os horizontes em relação a opnião sobre telefonia móvel no nosso país.
No estado de São Paulo onde estamos contamos com 4 grandes operadoras e cada qual com as suas vantagens e desvantagens, afinal nada é perfeito.
No que diz respeito a Ligação cada uma oferece o que tem de melhor para oferecer aos seus usuários.
Por questões tecnicas e juridicas não vamos citar nomes porem vamos falar um pouquinho á respeito de cada uma delas e suas respectivas ofertas:
Operadora A: oferece aos seus usuários bônus em ligação referente a cada minuto falado, podendo ganhar 6, 30, ou 45 minutos referentes a recargas de $7.00, $12.00 ou $22.00 mensais.
(sem taxa de adesão).
Operadora B: oferece bônus aos clientes mediante recargar efetuada; exemplo $12.00 de recarga geram $200.00 de bônus, e assim por diante, quanto maior a recargar maior o bônus.
(com taxa de adesão).
Operadora C: oferece tarifa reduzida UNICA por chamada realizada, para celulares da mesma operadora, sendo os mesmo de DDD diferente ou não.0,25 centavos A CHAMADA.
(com taxa de adesão conforme periodo de adesão escolhido, á critério do cliente).
Operadora D: oferece bônus diario de $30.00 para ligações dentro da mesma e fixo també da mesma operadora, sendo ou não de mesmo DDD, mediante recarga minima de $25.00 mensais.
(com taxa de adesão).

O motivo de expor tudo isso dessa forma, é de fato para nos fazer repensar antes de criticar ou falar mal de uma determinada companhia, uma vez que ela nos prestas serviços.
Serviços esses que são regulamentados e temos sempre ao nosso dispor orgãos de proteção ao consumidor como a Agência Nacional de Telecomunicações (ANATEL).
Realmente ja esta na hora de REVERMOS NOSSOS CONCEITOS e no minimo comparar a telefônia móvel com a fixa, uma vez que a mesma cobra taxas mensais e nem sempre cabiveis aos serviços prestados, e ainda assim nem sempre, ou quase NUNCA consegue proporcionar uma tarifa melhor do que as operadoras de telefonia móvel nos proporcionam.
Muitos clientes reclamam pelo simples fato de que uma operadora não concede bônus para falar com outra, obviamente isso não acontece e provavelmente não aconteça, pelo menos não tão cedo devido a varios fatores que não vem ao caso agora.
Portanto fica ai a dica e vamos PENSAR MAIS e CRITICAR MENOS.
Toda e qualquer informação contida nessa matéria pode sofrer alterações sem aviso prévio.
Mais uma vez agradeço a todos os leitores e até a próxima matéria,

Michel Simão.

HOJE É DIA DE QUE ?

Leia mais: Hoje é dia de que? • A arte da vida. Apon HP http://www.aponarte.com.br/p/hoje-e-dia-de-que-e-amanha_09.html#ixzz1wksZSqx1 Under Creative Commons License: Attribution Non-Commercial No Derivatives

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