ShareThis
terça-feira, 30 de abril de 2013
segunda-feira, 29 de abril de 2013
Tatuí e Regiãoo - Via FB - Ex-prefeita de Boituva e empreiteira Ellenco Construções Ltda são condenadas a devolver R$ 1,6 mi
Luiz Carlos Prado | 29 de abril de 2013 20:09 |
Ex-prefeita de Boituva é condenada a devolver R$ 1,6 mi
iG Paulista - 28/04/2013 09h45
Eloy de Oliveira | ig@rac.com.br
iG Paulista - 28/04/2013 09h45
Eloy de Oliveira | ig@rac.com.br
A ex-prefeita Assunta Maria Labronici Gomes (DEM)
A Justiça de Boituva condenou, sexta-feira (26), a ex-prefeita Assunta Maria Labronici Gomes (DEM) e a empreiteira Ellenco Construções Ltda a devolverem juntas, aos cofres públicos, a importância de R$ 1.663.271,48.
A ex-prefeita e a empresa são acusadas de combinar o direcionamento na concorrência que escolheu a pavimentadora para recapear 19 ruas e a estrada municipal Domingos Waldemar Bellucci, obra que ocorreu em 2008.
Tanto a ex-prefeita quanto a empreiteira negam que tenha havido o direcionamento e prometem entrar com recurso junto ao Tribunal de Justiça de São Paulo para derrubar a sentença proferida em ação do Ministério Público.
A condenação da prefeita e da empreiteira inclui ainda como pena, além da devolução do valor equivalente definido como custo da licitação para o recapeamento das ruas, as custas processuais que chegaram a R$ 4 mil.
A Justiça de Boituva condenou, sexta-feira (26), a ex-prefeita Assunta Maria Labronici Gomes (DEM) e a empreiteira Ellenco Construções Ltda a devolverem juntas, aos cofres públicos, a importância de R$ 1.663.271,48.
A ex-prefeita e a empresa são acusadas de combinar o direcionamento na concorrência que escolheu a pavimentadora para recapear 19 ruas e a estrada municipal Domingos Waldemar Bellucci, obra que ocorreu em 2008.
Tanto a ex-prefeita quanto a empreiteira negam que tenha havido o direcionamento e prometem entrar com recurso junto ao Tribunal de Justiça de São Paulo para derrubar a sentença proferida em ação do Ministério Público.
A condenação da prefeita e da empreiteira inclui ainda como pena, além da devolução do valor equivalente definido como custo da licitação para o recapeamento das ruas, as custas processuais que chegaram a R$ 4 mil.
Do G1 - Jovem do ES procura doador de medula óssea em rede social
26/04/2013 11h50
- Atualizado em
26/04/2013 11h50
Andressa Ravani, de 18 anos, descobriu leucemia há 1 ano.
Ela espera mobilizar doadores compatíveis na internet.
Facebook. (Foto: Arquivo Pessoal)
A jovem Andressa Ravani, de 18 anos, descobriu estar com leucemia há 1
ano e mobiliza pessoas pelo Facebook para fazerem o cadastro e espera
encontrar um doador compatível. Ela mora em Cachoeiro de Itapemirim,
no Sul do Espírito Santo, e, desde que começou o tratamento da doença,
usa a rede social nesta empreitada. Ela conseguiu trazer uma unidade do
Centro de Hemoterapia e Hematologia do Espírito Santo (Hemoes) à
cidade.
Andressa busca um doador para que seja feito o transplante de
medula, única forma de cura. As chances de achar o doador compatível são
de um para cada cem mil pessoas. Mesmo com essa estimativa, ela não
desistiu e iniciou sua busca na internet. “Vi que o Facebook
era o meio mais prático de tentar mobilizar as pessoas para fazerem o
cadastro. E com quase um ano, já consegui com que muita gente fizesse”,
disse Andressa. Já são mais de 200 cadastrados entre amigos, familiares
e desconhecidos que foram até Vitória, no Hemoes.
E para aquelas que não podem ir à capital, a jovem conseguiu levar a
Cachoeiro uma unidade do Hemocentro, que desde esta quinta-feira recolhe
sangue para cadastramento. A viagem foi possível devido a um pedido da
família a uma instituição de ensino. “Não tenho nem palavras para
agradecer, pois tem muita gente que não me conhece e se mobilizou com a
história”, contou.
A unidade que está no Centro Universitário São Camilo permanece até o
final da tarde de hoje. Somente ontem foram realizados mais de 300
cadastramentos. “Estou muito feliz, pois isso vai ajudar pessoas que
precisam do transplante, assim como eu”, disse a jovem.
Cadastro
Para ser um doador é necessário ter entre 18 e 54 anos, deixar uma amostra de 5 ml de sangue, que será enviado para um banco nacional de cadastrados. Não há peso mínimo e não é preciso estar em jejum.
Para ser um doador é necessário ter entre 18 e 54 anos, deixar uma amostra de 5 ml de sangue, que será enviado para um banco nacional de cadastrados. Não há peso mínimo e não é preciso estar em jejum.
Serviço
Centro de Hemoterapia e Hematologia do Espírito Santo - HEMOES
Endereço: Av. Marechal Campos,1468, Maruípe, CEP: 29040-090 - Vitória/ES
Telfone:(27) 3137-2462 / 3137-2463 Fax: (27) 3137-2455
Centro de Hemoterapia e Hematologia do Espírito Santo - HEMOES
Endereço: Av. Marechal Campos,1468, Maruípe, CEP: 29040-090 - Vitória/ES
Telfone:(27) 3137-2462 / 3137-2463 Fax: (27) 3137-2455
SÃO PAULO -Morre Saulo Ramos
O ex-ministro da Justiça Saulo Ramos morreu neste domingo, aos 83 anos, em Ribeirão Preto. Era jurista e
escritor, fez parte do ministério do governo de José Sarney, 1989/90. Também trabalhou com Jânio
Quadros.
Em 2007, o ex-ministro lançou o livro O Código da Vida,
espécie de coletânea de memórias, onde conta sua trajetória de vida e
fatos que marcaram a história do País, entre os quais a renúncia de
Jânio Quadros.
Leia mais em
domingo, 28 de abril de 2013
A Alemanha, de novo
A Alemanha, de novo
Mauro Santayana
domingo, 28 de abril de 2013
A Alemanha, de novo
Todos os povos do mundo têm seu orgulho nacional, o que os faz supor serem melhores que os demais. Em alguns casos, ostentam seus conhecimentos técnicos; em outros, seu talento artístico, e, nos casos extremos, a excelência racial. Em nome dessa superioridade, reivindicam o direito de governar os outros povos. Mas, no interior dessas sociedades presunçosas há – felizmente – os que percebem as coisas com lucidez.
A Alemanha é um país estranho. Deu ao mundo alguns dos melhores pensadores humanistas, ao longo dos séculos. As idéias igualitárias encontraram ali o terreno fértil para que se desenvolvessem e encontrassem instrumentos coletivos de transformação da sociedade. As idéias socialistas nasceram da associação entre o pensamento filosófico, a solidariedade e a luta dos trabalhadores contra a opressão. Ao mesmo tempo, ali medraram o militarismo, o culto ao corpo, a fascinação pela beleza, e o desprezo aos débeis, aos pacifistas, aos enfermos, aos diferentes de um modo geral.
O racismo sempre existiu em todos os povos, mas na Alemanha ele conduziu à brutalidade que se conhece.
Ontem, Portugal lembrou a bela jornada da Revolução dos Cravos. Suas razões, seus atos e seus resultados são conhecidos. Os portugueses se livraram da carga de um colonialismo anacrônico, redigiram uma constituição avançada, deram passos enormes rumo a um regime plenamente democrático. A direita, no entanto, ao tomar o governo fez reverter essas conquistas, e Portugal se entregou às razões neoliberais, além de aliar-se a Washington, seguindo a Espanha, na ação contra o Iraque. Um ano depois de Lisboa, era a vez de Madri – com mais dificuldades, é certo – iniciar o processo de sepultamento do período ditatorial de Franco.
Espanha e Portugal passam hoje por imensas dificuldades sociais. Quase um terço dos espanhóis em idade de trabalhar estão desempregados (27,16%). Em Portugal, a taxa é menor (17,5%), mas as dificuldades não o são.
Os dois países executam uma política orçamentária enlouquecida, a fim de pagar as dívidas assumidas com o sistema financeiro internacional. Mas se a situação é grave na Península Ibérica, não é muito melhor no continente. A Itália, que havia sido entregue a um fiel servidor dos bancos, Mario Monti, não conseguiu superar a crise política, e teve que se apoiar em um dos poucos homens sensatos do país, Giorgio Napolitano. A França começa a assustar-se com o desemprego. Os britânicos não saem das ruas, em protesto contra a mal chamada “austeridade”.
Como lembrou o grande estadista português Mário Soares, em entrevista reproduzida ontem neste jornal, os países podem deixar de pagar seus débitos, se não conseguirem fazê-lo, e ninguém morre por isso. É velho o entendimento de que, embora todos devam cumprir os pactos, situações de força maior conduzem às renegociações necessárias.
A crise econômica européia é conseqüência das fraudes e incompetência de alguns dos grandes bancos do mundo que se associaram para a prática do crime organizado. Em lugar de punir os banqueiros irresponsáveis, que devem responder com seus bens e o castigo da justiça aos delitos cometidos, os governantes europeus, sob a arrogante determinação de Frau Merkel, exigem os sacrifícios de seus povos, a fim de reunir os recursos a serem pagos ao “mercado”.
A situação é dramática, com hospitais sendo fechados; a mortalidade infantil retornando, o desespero assolando as camadas mais débeis da sociedade, e o racismo em ascensão.
O presidente de Portugal, Cavaco Silva, embora tenha feito um discurso dúbio, resumiu a situação de que o país está sofrendo “fadiga de austeridade”, da mesma austeridade que todos os governantes europeus estão impondo a seus cidadãos. Mas não deixou de exigir que Portugal “honre seus compromissos”, ou seja, que continue a sua política de corte de gastos sociais.
A pequena e sacrificada Grécia, submetida a um regime de fome pelas exigências da “troica” (A Comissão Européia, o Banco Central Europeu e o Fundo Monetário Internacional) parece decidida a reclamar da Alemanha 126 bilhões de euros, como reparação de guerra. Durante três anos de ocupação do país, de 1941 a 43, os alemães mataram de fome mais de 300.000 pessoas, destruíram toda a infraestrutura do território e obrigaram os gregos a pagar todos os gastos da ocupação. Sabemos que sua postulação é inútil. Os alemães não tomarão conhecimento da reclamação.
E, tal como ocorreu com a Europa dos anos 30 e 40, todos procuram apaziguar-se com Berlim. A Alemanha que, com Willy Brandt, deu provas ao mundo de sua disposição para a paz, recorre hoje à sua superioridade econômica a fim de avançar no velho propósito de dominar o continente. A única esperança é a de que a outra Alemanha reaja nas urnas e volte ao bom senso de homens como Brandt. É provável que ainda haja alguns.
sábado, 27 de abril de 2013
Universidade Livre Fora do Eixo aposta na troca de conhecimento
27/04/2013 08h39
- Atualizado em
27/04/2013 09h03
Itinerante e com ano letivo permanente, UniFDE atrai quem está interessado em aprender como o mercado de produção cultural funciona
A experiência de quem trabalha com coletivos culturais é transmitida na UniFDE (Foto: Divulgação)
Na Universidade Livre Fora do Eixo (UniFDE) todo mundo pode ser aluno,
basta querer aprender e, claro, ter algo para ensinar também. Baseada
nos princípios de trabalho
coletivo e vivência, a UniFDE nasceu a partir da necessidade de
organização e sistematização do conhecimento produzido pelo Circuito
Fora do Eixo, como explica Felipe Altenfelder, um dos gestores da rede
em São Paulo.
INFORME-SE
http://redeglobo.globo.com/acao/noticia/2013/04/universidade-livre-fora-do-eixo-aposta-na-troca-de-conhecimento.html
quinta-feira, 25 de abril de 2013
Dos Amigos do Presidente Lula - Depois de trair Lula, Eduardo Campos imita o José Serra de 2010 na TV
Programa do PSB na TV com Eduardo Campos imita início da campanha de José Serra na TV em 2010 ao tentar "piratear" a imagem de Lula. |
Obviamente ele foi o "astro" do programa, dentro da estratégia de tentar viabilizar-se como candidato a ser cavalo de Troia dos demotucanos, da Globo e da Veja, traindo Lula e Dilma.
Foi uma propaganda esteticamente bem feita, apesar usar em excesso "closes" muito próximos do rosto. Imitou bastante o padrão usado por João Santana, que grava os programas de campanha do PT, quando aparece Dilma. Com certeza a imitação foi proposital. Mas o conteúdo foi pífio.
Gastou o programa com mensagens sub-reptícias, dosando as palavras, em cima do muro, como alguém envergonhado de sair do armário e assumir ser oposição demotucana, traindo Lula e a Dilma.
Apesar de ter um roteiro bem costurado para os colunistas de jornal e meios políticos entenderem, a linguagem foi o tucanês, e foi um blá-blá-blá de político profissional, muito chato para o povo.
LEIA MAIS E SAIBA MAIS SEMPRE !
http://osamigosdopresidentelula.blogspot.com.br/2013/04/depois-de-trair-lula-eduardo-campos.html
terça-feira, 23 de abril de 2013
Dos Amigos do Presidente Lula - Globo é pega no acórdão do 'mensalão' em negócio com Banco Rural considerado 'fraudulento'
Em primeira mão no blog Os Amigos do Presidente Lula em 23/04/2013 às 19:30hs
Nas páginas 2869 e 2870 do acórdão do julgamento da Ação Penal 470 do
STF (vulgo "mensalão"), registra que o mesmo padrão de empréstimo feito
do Banco
Rural com o Partido dos Trabalhadores, foi feito com a "Globo
Comunicações e Participações". Os ministros do STF consideraram "atos
fraudulentos de gestão", segundo o acórdão.
Eis o texto oficial do acórdão do STF onde o fato é registrado (grifos hachurados em amarelo nossos):
As operações com as empresas ligadas a MARCOS VALÉRIO e as operações do Partido dos Trabalhadores, por sua vez, ganharam repercussão pela publicidade que se deu aos fatos. Todavia, conforme apontado na denúncia (fl. 5.702), não foram essas as únicas operações apuradas no processo administrativo (Processo nº 0601322934) junto ao Bacen, reveladoras de atos fraudulentos de gestão¸ com violação aos princípios da seletividade (“devedores em precária situação econômico financeira, inclusive por apresentarem patrimônio líquido negativo, elevado endividamento bancário e prejuízos sucessivos; ausência de dados contábeis atualizados de devedores; dados cadastrais insuficientes; ausência de análise técnica pela área de crédito; parecer desfavorável da área técnica de crédito; risco elevado para o porte e patrimônio líquido dos devedores; existência de operações relevantes, de responsabilidade de empresa ligada, baixadas a prejuízo antes de novo deferimento ao mesmo grupo”), da garantia (“não liquidação das operações de empréstimo no vencimento; ausência de qualquer amortização, seja de encargos ou de principal; renovações sucessivas com incorporação de encargos e sem amortizações, inclusive liberando novos recursos; geração de caixa insuficiente para arcar com as obrigações” assumidas) e da liquidez (“garantia com base em contrato de prestação de serviço do qual o Banco Rural não possui nem cópia; garantia de contrato de prestação de serviço com prazo de validade vencido; garantia de direitos creditórios de empresa ligada com cláusula impeditiva de utilização como garantia à revelia do contratante; garantia de valor inferior às obrigações assumidas; ausência de alienação fiduciária dos direitos creditórios objeto da garantia; aval de pessoas físicas sem capacidade econômicofinanceira para fazer face às obrigações; garantia de penhor de matéria-prima depositada na própria empresa, sem certificado e/ou warrant; operações deferidas sem qualquer garantia”). Da mesma forma, “valendo-se de mecanismos destinados a impedir ou dissimular a caracterização de atrasos (...) afetou significativamente o balanço de encerramento do exercício de 2004, só ocorrendo a regularização/provisionamento no balanço patrimonial de 30.6.2005, após determinação expressa do Banco Central. Em decorrência do não reconhecimento de perdas na carteira de crédito, além da geração artificial de resultados pela apropriação de rendas meramente escriturais, o Banco incrementou artificialmente seu Patrimônio Líquido, induzindo a erro os usuários das demonstrações contábeis, implicando, ainda distribuição de dividendos, participações e juros sobre o capital próprio, o que contribuiu para a diminuição da liquidez e descapitalização da instituição” (fls. 3.492-3.495 do referido PA, CD2, Vol. 206).
Há nos autos do processo administrativo detalhada análise sobre operações envolvendo outras pessoas físicas e jurídicas, a saber: Moinho de trigo Santo André S/A, Banktrade Agrícola Importação e Exportação, Tupy Fundições Ltda., Globo Comunicações e Participações,
ARG Ltda., Securivest Holdings S/A, Ademir Martines de Almeida,
Agroindustrial Espírito Santo do Turvo, Agrícola Rio Turvo, Cia.
Açucareira Usina João de Deus, Usina Carola S/A, Viação Cidade de Manaus
Ltda., Amadeo Rossi S/A, João Fonseca de Goes Filho, Enerquímica
Empreendimentos e Participações e Noroeste Agroindustrial.
--- x --- x --- x ---
Volto a comentar:
Nesta época (2003/2004) a principal empresa controladora da Globo, a Globopar, não conseguia honrar suas dívidas, e o fundo de investimento W.R. Huff pediu a falência da empresa nos Estados Unidos. Foi necessário um processo de reestruturação da dívida.
E agora? Pau que bate em Chico, baterá em Francisco?
BRASIL - Ao ler a revista, você irá entender como o STF deu vida a invenção de Roberto Jefferson e da mídia para dar um novo golpe no povo brasileiro.
Segue o link da revista Retrato do Brasil. Ao ler a revista, você irá entender como o STF deu vida a invenção de Roberto Jefferson e da mídia para dar um novo golpe no povo brasileiro.
http://issuu.com/retrato_br/docs/rbmensalao_h/24
Retrato do Brasilissuu.com
Como o Supremo Tribunal Federal, sob o comando do Ministro Joaquim Barbosa, deu vida a invençao de Roberto Jofferson
Posted 8 hours ago by Blog Justiceira de Esquerda
segunda-feira, 22 de abril de 2013
Via Facebook - Pesquisadores da Embrapa e UFRJ desenvolvem planta com tolerância à seca
Agência Brasil
Mariana Branco
Mariana Branco
Repórter da Agência Brasil
Brasília – Um estudo desenvolvido pela Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa), em parceria com a Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), pode ser a solução para os estragos causados pela estiagem nas lavouras. Pesquisadores descobriram no café o gene CAHB12, com tolerância à seca.
O gene pode ser introduzido em outras culturas que não a do grão e seu desempenho já se mostrou bem sucedido em uma planta de testes. O próximo passo será aplicá-lo à cana, ao arroz, ao trigo, à soja e ao algodão e observar o comportamento do CAHB12. Se tudo sair como esperado, a tecnologia pode estar no mercado em um período de cinco a seis anos.
O CAHB12 foi descoberto durante um projeto para traçar o genoma da café. Dentre cerca 30 mil genes foram encontrados alguns com tolerância ao estresse hídrico. Um grupo começou a estudá-los e detectou um que, quando submetido à seca, aumentava sua expressão e se adaptava.
“Nós retiramos do café e introduzimos em outra espécie, a arabidopsis thaliana, uma planta modelo de testes. A planta que recebeu o gene ficou muito mais resistente à seca. As que não tinham recebido após aproximadamente 15 dias sem água, morriam. As que recebiam sobreviviam até 40 dias. Além disso, suas sementes ficaram resistentes à seca até a terceira geração”, explica o pesquisador da Embrapa Eduardo Romano, doutor em biologia molecular.
Se os resultados observados junto à planta de testes se repetirem nas culturas comerciais como arroz, trigo e afins, ainda será necessária uma série de estudos de biossegurança ambiental e alimentar antes de disponibilizar o CAHB12 para comercialização. “Há um caminho longo pela frente, mas a perspectiva é interessante”, diz Eduardo Romano.
Segundo Romano, a probabilidade é que, caso a tecnologia chegue ao mercado, seja oferecida a custos baixos a pequenos produtores afetados pelo problema da seca. “Pensamos sempre em desenvolver tecnologias que promovam a inclusão e ajudem a minimizar problemas sociais”, diz.
O pesquisador explica que o gene pode ser benéfico em muitos sentidos. Além de alternativa para combater os efeitos da seca que tendem a ser potencializados em um cenário de mudanças climáticas, a tecnologia pode contribuir para a economia de água. “Um total de 70% da água doce do mundo é utilizada na agricultura. Com o aumento da população, é preciso produzir mais alimentos usando menos água [pois não é um recurso renovável]. Gasta-se água e energia. A tecnologia pode resultar em uma redução direta do consumo de água”, disse. Romano prevê ainda alimentos mais baratos. “Em um país como o Brasil, com vários processos de perda de produtividade por causa da seca, tenderia a evitar a flutuação de preços”.
Para produtores rurais da Região Nordeste, que em 2012 e 2013 estão enfrentando níveis de chuva abaixo do normal e sofrendo perdas na safra e nas criações, uma tecnologia do tipo representaria uma margem de segurança para plantar. De acordo com Noel Loureiro, assessor técnico da Federação da Agricultura e Pecuária do Estado de Alagoas (Faeal) e membro do Comitê da Seca daquele estado, os produtores do sertão alagoano colheram menos de um décimo da safra de milho e feijão no ano passado e a perspectiva para 2013 é semelhante. O período de chuvas na área costuma ser de março a julho, mas as precipitações foram escassas em 2012 e a previsão é a mesma para este ano.
“A maioria [dos agricultores] não chegou nem a plantar. Foi o aconselhamento do Comitê da Seca. Mas não dá para evitar o prejuízo com o gado, que tem que ser alimentado. O pessoal está usando bagaço de cana e comprando milho pela metade do preço do governo”, diz. Na avaliação dele, uma tecnologia que tornasse a lavoura mais resistente seria “muito importante”.
“Nós temos uma geografia de catástrofe. Como [o clima] é muito volátil, se tem qualquer oscilação perdemos a safra. Hoje só não se vê mais aquelas cenas de gente se retirando, com fome, porque o governo tem muitos programas sociais”, avalia.
A descoberta dos pesquisadores da Embrapa e UFRJ já foi registrada no Instituto Nacional de Propriedade Industrial (Inpi). O próximo passo será solicitar a patente internacional, por meio do Tratado de Cooperação em Matéria de Patentes (PCT), gerido pela Organização Mundial de Propriedade Intelectual (Ompi), com sede em Genebra, na Suíça.
Edição: Fábio Massalli
Todo o conteúdo deste site está publicado sob a Licença Creative Commons Atribuição 3.0 Brasil. Para reproduzir as matérias é necessário apenas dar crédito à Agência Brasil
Brasília – Um estudo desenvolvido pela Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa), em parceria com a Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), pode ser a solução para os estragos causados pela estiagem nas lavouras. Pesquisadores descobriram no café o gene CAHB12, com tolerância à seca.
O gene pode ser introduzido em outras culturas que não a do grão e seu desempenho já se mostrou bem sucedido em uma planta de testes. O próximo passo será aplicá-lo à cana, ao arroz, ao trigo, à soja e ao algodão e observar o comportamento do CAHB12. Se tudo sair como esperado, a tecnologia pode estar no mercado em um período de cinco a seis anos.
O CAHB12 foi descoberto durante um projeto para traçar o genoma da café. Dentre cerca 30 mil genes foram encontrados alguns com tolerância ao estresse hídrico. Um grupo começou a estudá-los e detectou um que, quando submetido à seca, aumentava sua expressão e se adaptava.
“Nós retiramos do café e introduzimos em outra espécie, a arabidopsis thaliana, uma planta modelo de testes. A planta que recebeu o gene ficou muito mais resistente à seca. As que não tinham recebido após aproximadamente 15 dias sem água, morriam. As que recebiam sobreviviam até 40 dias. Além disso, suas sementes ficaram resistentes à seca até a terceira geração”, explica o pesquisador da Embrapa Eduardo Romano, doutor em biologia molecular.
Se os resultados observados junto à planta de testes se repetirem nas culturas comerciais como arroz, trigo e afins, ainda será necessária uma série de estudos de biossegurança ambiental e alimentar antes de disponibilizar o CAHB12 para comercialização. “Há um caminho longo pela frente, mas a perspectiva é interessante”, diz Eduardo Romano.
Segundo Romano, a probabilidade é que, caso a tecnologia chegue ao mercado, seja oferecida a custos baixos a pequenos produtores afetados pelo problema da seca. “Pensamos sempre em desenvolver tecnologias que promovam a inclusão e ajudem a minimizar problemas sociais”, diz.
O pesquisador explica que o gene pode ser benéfico em muitos sentidos. Além de alternativa para combater os efeitos da seca que tendem a ser potencializados em um cenário de mudanças climáticas, a tecnologia pode contribuir para a economia de água. “Um total de 70% da água doce do mundo é utilizada na agricultura. Com o aumento da população, é preciso produzir mais alimentos usando menos água [pois não é um recurso renovável]. Gasta-se água e energia. A tecnologia pode resultar em uma redução direta do consumo de água”, disse. Romano prevê ainda alimentos mais baratos. “Em um país como o Brasil, com vários processos de perda de produtividade por causa da seca, tenderia a evitar a flutuação de preços”.
Para produtores rurais da Região Nordeste, que em 2012 e 2013 estão enfrentando níveis de chuva abaixo do normal e sofrendo perdas na safra e nas criações, uma tecnologia do tipo representaria uma margem de segurança para plantar. De acordo com Noel Loureiro, assessor técnico da Federação da Agricultura e Pecuária do Estado de Alagoas (Faeal) e membro do Comitê da Seca daquele estado, os produtores do sertão alagoano colheram menos de um décimo da safra de milho e feijão no ano passado e a perspectiva para 2013 é semelhante. O período de chuvas na área costuma ser de março a julho, mas as precipitações foram escassas em 2012 e a previsão é a mesma para este ano.
“A maioria [dos agricultores] não chegou nem a plantar. Foi o aconselhamento do Comitê da Seca. Mas não dá para evitar o prejuízo com o gado, que tem que ser alimentado. O pessoal está usando bagaço de cana e comprando milho pela metade do preço do governo”, diz. Na avaliação dele, uma tecnologia que tornasse a lavoura mais resistente seria “muito importante”.
“Nós temos uma geografia de catástrofe. Como [o clima] é muito volátil, se tem qualquer oscilação perdemos a safra. Hoje só não se vê mais aquelas cenas de gente se retirando, com fome, porque o governo tem muitos programas sociais”, avalia.
A descoberta dos pesquisadores da Embrapa e UFRJ já foi registrada no Instituto Nacional de Propriedade Industrial (Inpi). O próximo passo será solicitar a patente internacional, por meio do Tratado de Cooperação em Matéria de Patentes (PCT), gerido pela Organização Mundial de Propriedade Intelectual (Ompi), com sede em Genebra, na Suíça.
Edição: Fábio Massalli
Todo o conteúdo deste site está publicado sob a Licença Creative Commons Atribuição 3.0 Brasil. Para reproduzir as matérias é necessário apenas dar crédito à Agência Brasil
Via facebook
domingo, 21 de abril de 2013
21/04 - O MARTÍRIO DE TIRADENTES: UMA FARSA CRIADA POR LÍDERES DA INCONFIDÊNCIA MINEIRA
Ele
estava muito bem vivo, um ano depois, em Paris. O feriado de 21 de
abril é fruto de uma história fabricada que criou Tiradentes como bode
expiatório, que levaria a culpa pelo movimento da Inconfidência Mineira.
Quem morreu no lugar dele foi um ladrão chamado Isidro Gouveia.
A mentira que criou o feriado de 21 de abril é: Tiradentes foi sentenciado à morte e foi enforcado no dia 21 de abril de 1792, no Rio de Janeiro, no local chamado Campo da Lampadosa, que hoje é conhecido como a Praça Tiradentes. Com a Proclamação da República, precisava ser criada uma nova identidade nacional. Pensou-se em eternizar Marechal Deodoro, mas o escolhido foi Tiradentes. Ele era de Minas Gerais, estado que tinha na época a maior força republicana e era um polo comercial muito forte. Jogaram ao povo uma imagem de Tiradentes parecida com a de Cristo e era o que bastava: um “Cristo da Multidão”. Transformaram-no em herói nacional cuja figura e história “construída” agradava tanto à elite quanto ao povo.
A vida dele em poucas palavras: Tiradentes nasceu em 1746 na Fazenda do Pombal, entre São José e São João Del Rei (MG). Era filho de um pequeno fazendeiro. Ficou órfão de mãe aos nove anos e perdeu o pai aos 11. Não chegou a concluir o curso primário. Foi morar com seu padrinho, Sebastião Ferreira Dantas, um cirurgião que lhe deu ensinamentos de Medicina e Odontologia. Ainda jovem, ficou conhecido pela habilidade com que arrancava os dentes estragados das pessoas. Daí veio o apelido de Tira-Dentes. Em 1780, tornou-se um soldado e, um ano à frente, foi promovido a alferes. Nesta mesma época, envolveu-se na Inconfidência Mineira contra a Coroa portuguesa, que explorava o ouro encontrado em Minas Gerais. Tiradentes foi iniciado na Maçonaria pelo poeta e juiz Cruz e Silva, amigo de vários inconfidentes. Tiradentes teria salvado a vida de Cruz e Silva, não se sabe em que circunstâncias.
Tiradentes, Maçonaria e a Inconfidência Mineira:
Como era um simples alferes (patente igual à de tenente), não lideraria coronéis, padres e desembargadores, que eram os verdadeiros líderes do movimento. Semi-alfabetizado, é muito provável que nunca esteve plenamente a par dos planos e objetivos do movimento. Em todos os movimentos libertários acontecidos no Brasil, durante os séculos XVIII e XIX, era comum o "dedo da Maçonaria". E Tiradentes foi maçon, mas estava longe de acompanhar os maçons envolvidos na Inconfidência, porque esses eram cultos, e em sua grande parte, estudantes que haviam recentemente regressado "formados” da cidade de Coimbra, em Portugal. Uma das evidências documentais da participação da Maçonaria são as cartas de denúncia existentes nos autos da Devassa, informando que maçons estavam envolvidos nos conluios.
Os maçons brasileiros foram encorajados na tentativa de libertação, pela história dos Estados Unidos da América, onde saíram vitoriosos - mesmo em luta desigual - os maçons norte-americanos George Washington, Benjamin Franklin e Thomas Jefferson. Também é possível comprovar a participação da Maçonaria na Inconfidência Mineira, sob o pavilhão e o dístico maçônico do Libertas Quae Sera Tamen, que adorna o triângulo perfeito, com este fragmento de Virgílio (Éclogas, I, 27).
Tiradentes era um dos poucos inconfidentes que não tinha família. Tinha apenas uma filha ilegítima e traçava planos para casar-se com a sobrinha de um padre chamado Rolim, por motivos econômicos. Ele era, então, de todo o grupo, aquele considerado como uma “codorna no chão”, o mais frágil dos inconfidentes. Sem família e sem dinheiro, querendo abocanhar as riquezas do padre. Era o de menor preparo cultural e poucos amigos. Portanto, a melhor escolha para desempenhar o papel de um bode expiatório que livraria da morte os verdadeiros chefes.
E foi assim que foi armada a traição, em 15 de março de 1789, com o Silvério dos Reis indo ao Palácio do governador e denunciando o Tiradentes. Ele foi preso no Rio de Janeiro, na Cadeia Velha e seu julgamento prolongou-se por dois anos. Durante todo o processo, ele admitiu voluntariamente ser o líder do movimento, porque tinha a promessa que livrariam a sua cabeça na hipótese de uma condenação por pena de morte. Em 21 de abril de 1792, com ajuda de companheiros da Maçonaria, foi trocado por um ladrão, o carpinteiro Isidro Gouveia. O ladrão havia sido condenado à morte em 1790 e assumiu a identidade de Tiradentes, em troca de ajuda financeira à sua família, oferecida a ele pela Maçonaria. Gouveia foi conduzido ao cadafalso e testemunhas que presenciaram a sua morte se diziam surpresas porque ele aparentava ter bem menos que seus 45 anos.
No livro, de 1811, de autoria de Hipólito da Costa ("Narrativa da Perseguição") é documentada a diferença física de Tiradentes com o que foi executado em 21 de abril de 1792. O escritor Martim Francisco Ribeiro de Andrada III escreveu no livro "Contribuindo", de 1921: "Ninguém, por ocasião do suplício, lhe viu o rosto, e até hoje se discute se ele era feio ou bonito...".
O corpo do ladrão Gouveia foi esquartejado e os pedaços espalhados pela estrada até Vila Rica (MG), cidade onde o movimento se desenvolveu. A cabeça não foi encontrada, uma vez que sumiram com ela para não ser descoberta a farsa. Os demais inconfidentes foram condenados ao exílio ou absolvidos.
A descoberta da farsa:
Há 41 anos (1969), o historiador carioca Marcos Correa estava em Lisboa quando viu fotocópias de uma lista de presença da galeria da Assembléia Nacional francesa de 1793. Correa pesquisava sobre José Bonifácio de Andrada e Silva e acabou encontrando a assinatura que era o objeto de suas pesquisas. Próximo à assinatura de José Bonifácio, também aparecia a de um certo Antônio Xavier da Silva. Correa era funcionário do Banco do Brasil, se formara em grafotécnica e, por um acaso do destino, havia estudado muito a assinatura de Joaquim José da Silva Xavier, o Tiradentes. Concluiu que as semelhanças eram impressionantes.
Tiradentes teria embarcado incógnito, com a ajuda dos irmãos maçons, na nau Golfinho, em agosto de 1792, com destino a Lisboa. Junto com Tiradentes seguiu sua namorada, conhecida como Perpétua Mineira e os filhos do ladrão morto Isidro Gouveia. Em uma carta que foi encontrada na Torre do Tombo, em Lisboa, existe a narração do autor, desembargador Simão Sardinha, na qual diz ter-se encontrado, na Rua do Ouro, em dezembro do ano de 1792, com alguém muito parecido com Tiradentes, a quem conhecera no Brasil, e que ao reconhecê-lo saiu correndo. Há relatos que 14 anos depois, em 1806, Tiradentes teria voltado ao Brasil quando abriu uma botica na casa da namorada Perpétua Mineira, na rua dos Latoeiros (hoje Gonçalves Dias) e que morreu em 1818.
Em 1822, Tiradentes foi reconhecido como mártir da Inconfidência Mineira e, em 1865, proclamado Patrono Cívico da nação brasileira.
Guilhobel Aurélio Camargo
Via Facebook
http:// www.velhosamigos.com.br/ datasespeciais/ diatiradentes1.html
A mentira que criou o feriado de 21 de abril é: Tiradentes foi sentenciado à morte e foi enforcado no dia 21 de abril de 1792, no Rio de Janeiro, no local chamado Campo da Lampadosa, que hoje é conhecido como a Praça Tiradentes. Com a Proclamação da República, precisava ser criada uma nova identidade nacional. Pensou-se em eternizar Marechal Deodoro, mas o escolhido foi Tiradentes. Ele era de Minas Gerais, estado que tinha na época a maior força republicana e era um polo comercial muito forte. Jogaram ao povo uma imagem de Tiradentes parecida com a de Cristo e era o que bastava: um “Cristo da Multidão”. Transformaram-no em herói nacional cuja figura e história “construída” agradava tanto à elite quanto ao povo.
A vida dele em poucas palavras: Tiradentes nasceu em 1746 na Fazenda do Pombal, entre São José e São João Del Rei (MG). Era filho de um pequeno fazendeiro. Ficou órfão de mãe aos nove anos e perdeu o pai aos 11. Não chegou a concluir o curso primário. Foi morar com seu padrinho, Sebastião Ferreira Dantas, um cirurgião que lhe deu ensinamentos de Medicina e Odontologia. Ainda jovem, ficou conhecido pela habilidade com que arrancava os dentes estragados das pessoas. Daí veio o apelido de Tira-Dentes. Em 1780, tornou-se um soldado e, um ano à frente, foi promovido a alferes. Nesta mesma época, envolveu-se na Inconfidência Mineira contra a Coroa portuguesa, que explorava o ouro encontrado em Minas Gerais. Tiradentes foi iniciado na Maçonaria pelo poeta e juiz Cruz e Silva, amigo de vários inconfidentes. Tiradentes teria salvado a vida de Cruz e Silva, não se sabe em que circunstâncias.
Tiradentes, Maçonaria e a Inconfidência Mineira:
Como era um simples alferes (patente igual à de tenente), não lideraria coronéis, padres e desembargadores, que eram os verdadeiros líderes do movimento. Semi-alfabetizado, é muito provável que nunca esteve plenamente a par dos planos e objetivos do movimento. Em todos os movimentos libertários acontecidos no Brasil, durante os séculos XVIII e XIX, era comum o "dedo da Maçonaria". E Tiradentes foi maçon, mas estava longe de acompanhar os maçons envolvidos na Inconfidência, porque esses eram cultos, e em sua grande parte, estudantes que haviam recentemente regressado "formados” da cidade de Coimbra, em Portugal. Uma das evidências documentais da participação da Maçonaria são as cartas de denúncia existentes nos autos da Devassa, informando que maçons estavam envolvidos nos conluios.
Os maçons brasileiros foram encorajados na tentativa de libertação, pela história dos Estados Unidos da América, onde saíram vitoriosos - mesmo em luta desigual - os maçons norte-americanos George Washington, Benjamin Franklin e Thomas Jefferson. Também é possível comprovar a participação da Maçonaria na Inconfidência Mineira, sob o pavilhão e o dístico maçônico do Libertas Quae Sera Tamen, que adorna o triângulo perfeito, com este fragmento de Virgílio (Éclogas, I, 27).
Tiradentes era um dos poucos inconfidentes que não tinha família. Tinha apenas uma filha ilegítima e traçava planos para casar-se com a sobrinha de um padre chamado Rolim, por motivos econômicos. Ele era, então, de todo o grupo, aquele considerado como uma “codorna no chão”, o mais frágil dos inconfidentes. Sem família e sem dinheiro, querendo abocanhar as riquezas do padre. Era o de menor preparo cultural e poucos amigos. Portanto, a melhor escolha para desempenhar o papel de um bode expiatório que livraria da morte os verdadeiros chefes.
E foi assim que foi armada a traição, em 15 de março de 1789, com o Silvério dos Reis indo ao Palácio do governador e denunciando o Tiradentes. Ele foi preso no Rio de Janeiro, na Cadeia Velha e seu julgamento prolongou-se por dois anos. Durante todo o processo, ele admitiu voluntariamente ser o líder do movimento, porque tinha a promessa que livrariam a sua cabeça na hipótese de uma condenação por pena de morte. Em 21 de abril de 1792, com ajuda de companheiros da Maçonaria, foi trocado por um ladrão, o carpinteiro Isidro Gouveia. O ladrão havia sido condenado à morte em 1790 e assumiu a identidade de Tiradentes, em troca de ajuda financeira à sua família, oferecida a ele pela Maçonaria. Gouveia foi conduzido ao cadafalso e testemunhas que presenciaram a sua morte se diziam surpresas porque ele aparentava ter bem menos que seus 45 anos.
No livro, de 1811, de autoria de Hipólito da Costa ("Narrativa da Perseguição") é documentada a diferença física de Tiradentes com o que foi executado em 21 de abril de 1792. O escritor Martim Francisco Ribeiro de Andrada III escreveu no livro "Contribuindo", de 1921: "Ninguém, por ocasião do suplício, lhe viu o rosto, e até hoje se discute se ele era feio ou bonito...".
O corpo do ladrão Gouveia foi esquartejado e os pedaços espalhados pela estrada até Vila Rica (MG), cidade onde o movimento se desenvolveu. A cabeça não foi encontrada, uma vez que sumiram com ela para não ser descoberta a farsa. Os demais inconfidentes foram condenados ao exílio ou absolvidos.
A descoberta da farsa:
Há 41 anos (1969), o historiador carioca Marcos Correa estava em Lisboa quando viu fotocópias de uma lista de presença da galeria da Assembléia Nacional francesa de 1793. Correa pesquisava sobre José Bonifácio de Andrada e Silva e acabou encontrando a assinatura que era o objeto de suas pesquisas. Próximo à assinatura de José Bonifácio, também aparecia a de um certo Antônio Xavier da Silva. Correa era funcionário do Banco do Brasil, se formara em grafotécnica e, por um acaso do destino, havia estudado muito a assinatura de Joaquim José da Silva Xavier, o Tiradentes. Concluiu que as semelhanças eram impressionantes.
Tiradentes teria embarcado incógnito, com a ajuda dos irmãos maçons, na nau Golfinho, em agosto de 1792, com destino a Lisboa. Junto com Tiradentes seguiu sua namorada, conhecida como Perpétua Mineira e os filhos do ladrão morto Isidro Gouveia. Em uma carta que foi encontrada na Torre do Tombo, em Lisboa, existe a narração do autor, desembargador Simão Sardinha, na qual diz ter-se encontrado, na Rua do Ouro, em dezembro do ano de 1792, com alguém muito parecido com Tiradentes, a quem conhecera no Brasil, e que ao reconhecê-lo saiu correndo. Há relatos que 14 anos depois, em 1806, Tiradentes teria voltado ao Brasil quando abriu uma botica na casa da namorada Perpétua Mineira, na rua dos Latoeiros (hoje Gonçalves Dias) e que morreu em 1818.
Em 1822, Tiradentes foi reconhecido como mártir da Inconfidência Mineira e, em 1865, proclamado Patrono Cívico da nação brasileira.
Guilhobel Aurélio Camargo
Via Facebook
http://
Postado
by René Amaral
sábado, 20 de abril de 2013
Do G1 - Criança selecionada geneticamente doa medula e cura doença da irmã
G1
A primeira criança brasileira gerada a
partir de um zigoto selecionado para ser livre de doença genética e ter
compatibilidade de transplante acaba de fazer uma doação que deve salvar
a vida de sua irmã. Maria Clara foi escolhida quando ainda era um
zigoto, de modo que nascesse sem a mesma doença da irmã Maria Vitória e
pudesse ajudá-la a viver.
Maria Vitória, a irmã mais velha, de 6 anos, tinha “talassemia maior”. A doença fazia com que seus glóbulos vermelhos fossem mais fracos e a deixava anêmica – para isso, recebia transfusões de sangue a cada 20 dias, aproximadamente. A única solução definitiva para a doença seria o transplante de medula óssea, onde os glóbulos vermelhos são produzidos.
Maria Vitória, a irmã mais velha, de 6 anos, tinha “talassemia maior”. A doença fazia com que seus glóbulos vermelhos fossem mais fracos e a deixava anêmica – para isso, recebia transfusões de sangue a cada 20 dias, aproximadamente. A única solução definitiva para a doença seria o transplante de medula óssea, onde os glóbulos vermelhos são produzidos.
LEIA MAIS EM
sexta-feira, 19 de abril de 2013
Do Limpinho e Cheiroso - Para atacar Haddad, Estadão usa foto da guerra do Congo para ilustrar matéria
Via Blue Bus
Compare a foto publicada pelo @estadao no Twitter (acima) e a foto original da guerra no Congo, de 2008, que saiu aqui (ver abaixo).
A matéria era sobre o possível corte que atingirá a merenda do clube-escola. Para manipular a notícia, o jornal da famiglia Mesquita, que está mal das pernas, utiliza de subterfúgios para atacar o prefeito Fernando Haddad, eleito pela maioria dos paulistanos.
Estariam eles seguindo o exemplo da mídia e da direita da Venezuela e querem dar um golpe por aqui?
***
SAIBA MAIS EM
http://novobloglimpinhoecheiroso.wordpress.com/2013/04/19/para-atacar-haddad-estadao-usa-foto-da-guerra-do-congo-para-ilustrar-materia/
Leia também:
A agonia do “Estadão”
Governo federal chama “Estadão” de mentiroso
Ministério do Planejamento: Nota à imprensa em resposta à matéria mentirosa publicada no “Estadão”
Seria o “Estadão” um jornal “nascido para perder”?
No Twitter, Miguel Nicolelis reage à “tentativa de destruição de caráter” pelo “Estadão”
quinta-feira, 18 de abril de 2013
A FARSA DA AP470, ANULAÇÃO JÁ !
Celina Souza e outros 3 amigos compartilharam a foto de Cidadania Plena.
PGR/MPF construiu denúncia que R$ seria público e do BB tendo como base a CARTA MENTIROSA do tucano ANTONIO LUIZ RIOS
http:// www.megacidadania.com.br/ escandalo-dcts-comprovam-que-tu cano-montou-farsa-na-ap-470esc andalo-dcts-comprovam-que-tuca no-montou-farsa-na-ap-470/
http://
terça-feira, 16 de abril de 2013
Do Terror do Nordeste - Mais um escândalo envolve o PSDB, mas nem toda imprensa publica
Não está em todos os jornais, como deveria acontecer, já que a nossa
grande mídia se diz independente, pluralista e apartidária. Na semana
passada, teve o escândalo das notas fiscais frias do deputado
e Primeiro-secretário da Câmara, do PSDB (Leia a notícia completa aqui). Dessa vez, apenas um jornal paulista denunciou.
Operação Fratelli da Policia
Federal revelou uma estreita ligação entre Edson Aparecido (PSDB), hoje
chefe da Casa Civil do governo Geraldo Alckmin (PSDB), e Olívio
Scamatti, dono de empreiteira Demop preso na terça-feira sob suspeita
de chefiar o esquema de fraudes em licitações.Aparecido foi flagrado em
conversas telefônicas com o empreiteiro.
A Demop atua em quase todas as cidades do noroeste paulista. Boa parte
das licitações que renderam contratos com prefeituras para a empreiteira
está sob investigação da Polícia Federal e do Ministério Público.
A Demop foi doadora da campanha em 2006 do deputado tucano Edson
Aparecido, agora chefe da Casa Civil do Estado. A empreiteira fez dois
repasses ao tucano, um de R$ 42,4 mil, outro de R$ 49,2 mil, totalizando
R$ 91,6 mil.
Outra empresa apontada como participante do esquema doou, na eleição de
2010, R$ 170 mil para a campanha que reelegeu o deputado tucano.
Trata-se da Scamvias Construções e Empreendimentos Ltda., que
posteriormente teve seu nome alterado para Scamatti & Seller
Infraestrutura Ltda. Ela fez duas doações no mês de setembro daquele
ano, uma de R$ 120 mil e outra de R$ 50 mil. A empreiteira foi a
terceira empresa que mais doou para a campanha de Aparecido em 2010.
Já que a imprensa esconde....
Vamos desenhar como funciona
de forma genérica o método em quase todo escândalo de corrupção
semelhante, e que já rendeu centenas de operações da Polícia Federal.
O dinheiro sai dos cofres públicos para pagar obras superfaturadas, passa por empreiteiras, que tiram seus polpudos lucros, e uma parte vai para o bolso de políticos inescrupulosos. Nas eleições, as empreiteiras pegam uma parte dos polpudos lucros obtidos com dinheiro público, e financiam campanhas.
Existe alguma dúvida de que o dinheiro que financia campanhas já é público? Só que dá “uma voltinha” por empresas privadas, deixando só um pedaço para as campanhas, o resto acaba indo para o bolso de empresários e políticos corruptos.
Mesmo quando empreiteiras encontram pela frente políticos honestos, que não dão margem nem para conversa sobre negociatas, as empresas podem agir nos bastidores através de associações para combinarem preços mínimos, de forma que aquilo que gastam nas doações de campanha é repassado ao custo das obras, ou seja: no final das contas o dinheiro que financia campanhas vem dos cofres públicos do mesmo jeito, só passando pelas empresas.
Esse quadro não se resume a empreiteiras, envolvendo empresas de vários setores, e se espalha inclusive por prefeituras e câmaras de vereadores de cidades pequenas. São famosas as histórias de caixinha de empresas de ônibus, escândalos com merenda escolar, fraudes na saúde e na educação e tantas outras mazelas, inclusive ilegais, como no recente caso do bicheiro Carlinhos Cachoeira.
Ora, isso é o pior dos mundos. Melhor as eleições e campanhas serem financiadas com dinheiro público direto e transparente do orçamento da União, rompendo com o ciclo de empresários picaretas ou contraventores bancarem a eleição de políticos picaretas para fazerem picaretagem com dinheiro público, que realimentará o poder econômico de picaretas e a eleição de mais políticos picaretas.
Há outros casos, que se enquadram dentro da lei, mas não tem nada de republicano. Planos de saúde financiaram bancadas de deputados que derrubaram a CPMF e detonaram a saúde pública, obrigando pessoas pobres e idosos a comprometerem grande parte da sua pouca renda com um plano de saúde que pesa muito no orçamento doméstico. Não é mesmo senador Álvaro Dias (PSDB-PR)? O tucano foi financiado pela Unimed e votou contra a CPMF.
Os banqueiros que financiaram as campanhas demotucanas, no governo FHC compraram os bancos públicos estaduais, muitos a preço de banana e, de forma escandalosa, deixaram o que chamam de parte "podre" do banco (rombos e dívidas) para serem cobertas com dinheiro público. Ora se era para deixar o ônus para o povo pagar, então pelo menos o bônus da parte boa dos bancos estaduais, como a carteira de clientes, folha de pagamento do funcionalismo estadual, deveria ir para o Banco do Brasil e para a CEF, que são bancos públicos. Aliás na Privataria Tucana os banqueiros meteram a mão em tudo o que o foi empresa privatizada, desde a Telebras até a Vale.
Por isso, não é surpresa que o PSDB defenda essa imoralidade que é o financiamento privado de campanha. Em artigo publicado no jornal Estadão no ultimo dia 11, José Serra defende continuar o modelo da Privataria Tucana, com Cachoeiras, empreiteiras e banqueiros financiando a eleição. O tucano recorre ao argumento frágil de que a regra de proporcionalidade do tamanho das bancadas favorece os maiores partidos (hoje o PT), mas se o problema fosse só esse, seria só rediscutir os critérios para repartir os recursos exclusivamente públicos e não ir totalmente contra eles.
http://wwwterrordonordeste.blogspot.com.br/
segunda-feira, 15 de abril de 2013
ComunicaSul - Comunicação Colaborativa: Venezuelanos têm forte relação com sua Constituiçã...
Venezuelanos têm forte relação com sua Constituição
Venezuelanos tem acesso à sua Carta Magna em qualquer lugar do país, até mesmo nas ruas com ambulantes, como mostra o registro do repórter fotográfico Joka Madruga, do ComunicaSul.ComunicaSul - Comunicação Colaborativa: Venezuelanos têm forte relação com sua Constituiçã...: --> Venezuelanos tem acesso à sua Carta Magna em qualquer lugar do país, até mesmo nas ruas com ambulantes, como mostra o regi...
domingo, 14 de abril de 2013
BRASIL - SAMU VET - O RESPEITO AOS ANIMAIS DEVEM SER PRATICADOS EM TODO O PAÍS - SAMU VET É INDICADO POR VEREADORA DE SALVADOR
Biografia
http://www.anaritatavares.com/biografia.php
Projetos
SAMU VET - SERVIÇO DE ATENDIMENTO MÓVEL DE URGÊNCIA VETERINÁRIA (PIN-149/2013)
Indica ao Exmo. Sr. Prefeito a implantação de serviço de assistência a animais em vias públicas e dos que vivem na companhia de pessoas de baixa renda, na cidade de Salvador, com a criação de unidade móvel de resgate e socorro a animais de pequeno e grande porte, denominada SAMU VET- SERVIÇO DE ATENDIMENTO MÓVEL DE URGÊNCIA VETERINÁRIA.
HOSPITAL PÚBLICO VETERINÁRIO (PIN-3/2013)
Indica ao Excelentíssimo Senhor Prefeito da Capital a criação, instalação e o funcionamento do HOSPITAL PÚBLICO VETERINÁRIO GRATUITO EM SALVADOR, a ser instalado nas dependências do Centro de Castração de Animais localizado no imóvel onde funciona o Centro de Controle de Zoonoses, situado no bairro do Trobogy.
O atendimento gratuito, segundo o projeto da vereadora Ana Rita Tavares, oferecerá todos os procedimentos necessários ao tratamento do animal, incluindo vacinação, esterilização, cirurgia e tratamento pós-cirúrgico.
CASTRAMÓVEL (PIN-1/2013)
Indica ao Excelentíssimo Senhor Prefeito da Capital a implantação, na Cidade de Salvador, de uma Unidade Móvel de Esterelização de Animais Domésticos (caninos e felinos), denominada CASTRAMÓVEL.
A Unidade de Esterilização, sugerida por Ana Rita Tavares, é uma unidade cirúrgica veterinária móvel. Este projeto visa reduzir sistematicamente a população de animais não castrados errantes ou sob a guarda de membros das classes populares, a médio e longo prazo, atingindo estatísticas significativas, que vão desde 1 mil até 1,4 mil animais esterilizados ao mês, de 12 mil a 16,8 mil ao ano.
Segundo o PEA, “uma cadela e seus descendentes podem gerar, em seis anos, 73 mil cães e uma gata com vida reprodutiva pode deixar até 240 mil gatos”.
VEJA MAIS EM
http://www.anaritatavares.com/projetos.php
Assinar:
Postagens (Atom)
HOJE É DIA DE QUE ?
Leia mais: Hoje é dia de que? • A arte da vida. Apon HP http://www.aponarte.com.br/p/hoje-e-dia-de-que-e-amanha_09.html#ixzz1wksZSqx1
Under Creative Commons License: Attribution Non-Commercial No Derivatives
Arquivo do blog
-
▼
2013
(210)
-
▼
abril
(29)
- QUE TODOS TENHAM UM ÓTIMO PRIMEIRO DE MAIO, NA PAZ !
- Tatuí e Regiãoo - Via FB - Ex-prefeita de Boituva ...
- Do G1 - Jovem do ES procura doador de medula óssea...
- SÃO PAULO -Morre Saulo Ramos
- A Alemanha, de novo
- Universidade Livre Fora do Eixo aposta na troca de...
- Dos Amigos do Presidente Lula - Depois de trair Lu...
- E agora ? Globo é quadrilheira também ?
- Dos Amigos do Presidente Lula - Globo é pega no ac...
- BRASIL - Ao ler a revista, você irá entender como ...
- Via Facebook - Pesquisadores da Embrapa e UFRJ des...
- 21/04 - O MARTÍRIO DE TIRADENTES: UMA FARSA CRIADA...
- Do G1 - Criança selecionada geneticamente doa medu...
- Do Limpinho e Cheiroso - Para atacar Haddad, Estad...
- A FARSA DA AP470, ANULAÇÃO JÁ !
- Do Terror do Nordeste - Mais um escândalo envolve ...
- ComunicaSul - Comunicação Colaborativa: Venezuelan...
- BRASIL - SAMU VET - O RESPEITO AOS ANIMAIS DEVEM S...
- BRASIL - Da Justiceira de Esquerda - Veja e Época ...
- Via JR FELICIO - Escritório Central - VEJAM COMO...
- Tatui e Região - INN - Novo Colunista Marcos Apare...
- Tatui e Região - Lançamento do CD da pianista Sylv...
- Via Junior Felicio - IMPORTANTE - Coisas que ningu...
- Tatuí e Região - Falecimentos no mês de Março 2013
- A FARSA DO JULGAMENTO DO CHAMADO MENSALÃO DO PT ES...
- Do 247 - FHC critica programa Ciência sem Fronteiras
- Da Justiceira de Esquerda - Não há o que justifiqu...
- TATUÍ e REGIÃO - Tatuí recebe curso inédito de sol...
- Blog do André Machado - Clubes Militares continuam...
-
▼
abril
(29)