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sexta-feira, 31 de maio de 2013
quinta-feira, 30 de maio de 2013
BRASIL - Flexibilização dos pagamentos não causou corrida às agências
Caixa: “Flexibilização dos pagamentos não causou corrida às agências”
publicado em 29 de maio de 2013 às 18:49
por Conceição Lemes
“Não foi a flexibilização dos pagamentos que causou corrida às agências”
Contatamos hoje a Assessoria de Imprensa da Caixa Econômica Federal,
em Brasília, para entrevistar a direção do banco a fim de ter mais
detalhes sobre a liberação antecipada da Bolsa Família e a origem dos
boatos.
O banco decidiu no final da tarde que por enquanto só se manifestará à imprensa por nota oficial.
“Os dados reforçam que não foi a flexibilização dos pagamentos que
causou corrida às agências e canais de atendimento da CAIXA”, afirma a
nota. “O banco tem total interesse na apuração dos fatos e reafirma que
aguarda as investigações da Polícia Federal em relação a origem dos
boatos.”
Segue a nota na íntegra.
NOTA DA CAIXA
A Caixa Econômica Federal afirma que não há qualquer relação entre a
movimentação verificada a partir das 13 horas de sábado (18), em alguns
estados (13 estados no total), e a flexibilização do saque do benefício
do Bolsa Família fora da data prevista no calendário de pagamentos do
Programa. Ao contrário, o fato de o calendário estar liberado evitou um
problema maior caso as famílias não tivessem acesso ao seu benefício.
Diante dos acontecimentos do fim de semana, a preocupação do banco
naquele momento era transmitir segurança e tranquilidade aos
beneficiários de que os pagamentos estavam assegurados, além de evitar
quaisquer outros fatos que provocassem o surgimento de novos tumultos,
principalmente em razão das consequências danosas dos boatos. A partir
de segunda-feira (20), o pagamento foi normalizado em todos os estados.
A CAIXA faz a gestão do programa Bolsa Família há dez anos. Em 2012, o
banco realizou 156,1 milhões de pagamentos de benefícios do Programa,
no valor de R$ 20,2 bilhões. No primeiro quadrimestre de 2013, foram
pagos 52,2 milhões de benefícios, no valor de R$ 7,6 bilhões.
Em março deste ano, foi implantado o novo Cadastro de Informações
Sociais, que conta com cerca de 200 milhões de número de inscrições, com
o objetivo de aprimorar o sistema e controles.
Nesse processo, aproximadamente 700 mil beneficiários tiveram seu NIS
(Número de Inscrição) unificado, fazendo com que aqueles que tivessem
mais de um número de inscrição passassem a ter apenas um, valendo o NIS
mais antigo.
Para garantir que esses beneficiários não estivessem impedidos de
buscar os seus benefícios nas datas que usualmente tinham por
referência, considerando o número que prevaleceu, foram adotas medidas
operacionais de atendimento e acompanhamento dos saques.
As medidas adotadas visaram assegurar o pagamento aos beneficiários
por meio dos cartões que já possuem, garantindo a facilidade do acesso
do benefício às famílias. O comportamento das famílias observado ao
longo de dez anos de gestão do Programa é de busca do pagamento do
benefício na data do calendário.
Assim, foi implementada a flexibilização, provisória e
temporária, para o início do calendário da folha do mês de maio, tendo
como determinante o comportamento histórico da procura pelo saque dos
benefícios e, principalmente, a premissa de sempre e necessariamente
assegurar o acesso ao Bolsa Família, já que o Programa tem entre suas
finalidades a transferência de renda para promoção do alívio imediato da
pobreza.
Considerando que as condições de saque do programa são conhecidas
pelos beneficiários, inclusive quanto à validade de 90 dias das parcelas
mensais do Programa e que existe um comportamento habitual de procura
mensal pelo benefício, no qual 20% a 30% das famílias não buscam o
benefício na data prevista, não houve divulgação das medidas adotadas.
Tanto é assim, que não houve alteração da quantidade histórica de
pagamento. Na sexta-feira (17), o volume de saques foi inclusive
inferior ao mesmo período do mês anterior, com um total de 649 mil
saques. Em abril de 2013, foram realizados 852 mil saques no primeiro
dia do calendário. Portanto, os dados atestam a normalidade dos
pagamentos realizados durante toda a sexta-feira (17) e também na manhã
do sábado (18) em todos estados do país.
Somente em torno das 13 horas do sábado (18) é que se verifica o
início da anormalidade de saques particularmente em alguns estados,
quando também começaram a circular notícias sobre os boatos em relação
ao Bolsa Família. Os demais estados mantiveram a normalidade dos
pagamentos.
Os dados reforçam que não foi a flexibilização dos pagamentos que causou corrida às agências e canais de atendimento da CAIXA.
Para garantir o acesso aos benefícios e a integridade física das
pessoas, o banco manteve o procedimento de disponibilizar os pagamentos
durante o fim de semana, independente da data prevista no calendário de
pagamentos.
O banco tem total interesse na apuração dos fatos e reafirma que
aguarda as investigações da Polícia Federal em relação a origem dos
boatos.
Assessoria de Imprensa da CAIXAsegunda-feira, 27 de maio de 2013
Do AE - Estátua de 7 metros é furtada em Marília, no interior de São Paulo Dinossauro foi levado por ladrões na carroceria de carro que acabou colidindo na fuga
Rene Moreira - O Estado de S. Paulo
A estátua de um dinossauro foi furtada na madrugada
desta segunda-feira (27) de uma rotatória na zona sul de Marília (SP).
Ela mede sete metros de comprimento, tem quatro de altura e foi colocada
pela prefeitura no local para lembrar que o município é reconhecido
pelos estudos que faz da paleontologia. Horas depois, ela foi encontrada
abandonada perto de uma companhia da Polícia Militar.
LEIA MAIS EM
http://www.estadao.com.br/noticias/cidades,estatua-de-7-metros-e-furtada-em-marilia-no-interior-de-sao-paulo,1036172,0.htm
domingo, 26 de maio de 2013
Via Saraiva13 - Um telhado de vidro no STF?
Posted: 26 May 2013 01:42 PM PDT
Do Direto da Redação - Publicado em 26/05/2013
Rodolplo Motta Lima
Se
Joaquim Barbosa quer pronunciar-se como um cidadão comum deve, antes
de mais nada, transformar-se em um cidadão comum, despir-se da toga de
super-herói que a mídia lhe vem conferindo , renunciar ao cargo de
ministro do STF e, aí sim, deitar falação sobre o que lhe venha à
cabeça, enfrentando , é claro, eventuais reações daqueles que considerem
que “quem tem telhado de vidro não joga pedras no telhado do vizinho”.
Na
condição de advogado bissexto, bancário aposentado e professor ainda
atuante, julgo-me no direito cidadão de opinar sobre os que me
representam nos três poderes constituídos da República. No exercício
democrático, não só posso, como devo, manifestar-me criticamente sobre o
que considere deslizes das três áreas – Executivo, Legislativo e
Judiciário - , principalmente nos momentos em que vislumbro agressões à
cidadania. Como eu, qualquer brasileiro possui esse direito e deve
mesmo refletir sobre se o tem ou não exercido de forma efetiva.
Joaquim
Barbosa é um brasileiro e, portanto, também detém tal prerrogativa.
Essa parece ser uma verdade indiscutível. Mas é também verdade que a
sustentação republicana passa, sabemos todos, pela independência entre
os três poderes. E eles têm funções claramente previstas na nossa
Constituição, de tal forma que um não pode nem deve interferir na
atuação de outro, a não ser quando chamado a isso, em função de suas
atribuições. Não é por outra razão que se vem criticando, no nosso
cenário político, esse indesejável tipo de interatividade entre o
poder executivo e o legislativo , em um jogo de interesses que inclui a
malfadada palavra “governabilidade”, fundada em forças políticas
heterogêneas, onde a unidade ideológica passa longe, até porque a
ideologia de alguns é não ter qualquer princípio ideológico.
Joaquim
Barbosa declarou, em uma palestra para estudantes – a que foi
convidado não pelos seus belos olhos, mas pelo prestígio granjeado na
condição de Presidente do STF – que o Brasil tem partidos “de
mentirinha” e que o legislativo é “inteiramente dominado” pelo
Executivo”. Aqui, antes de prosseguir, lembro que, tempos atrás, o
então metalúrgico Lula mencionou a existência de 300 picaretas no
Congresso. Logo, a frase do ministro sobre a “mentira legislativa” está
longe de revestir-se de originalidade ou de modernidade. Outra
observação é a de que há quem pense que não é o Executivo que domina o
Legislativo, mas o contrário, o que obriga a presidenta Dilma a
conviver, para poder governar, com o fisiologismo e as diversas
“bancadas” representativas do pensamento retrógrado do país... Não fosse
esse “domínio” dos partidos, que agora se pretende ver
quantitativamente aumentado - casuisticamente (como sempre) -.
talvez os brasileiros estivessem hoje vivenciando muito mais êxitos na
luta contra as desigualdades do que os tantos já obtidos nos últimos
anos.
De
qualquer forma, meu intuito aqui não é discutir as teses do presidente
do STF, mas de verificar, com espanto – e algum temor – que os
cidadãos brasileiros da elite, na sede permanente de opor-se ao atual
governo , não percebem a brecha que se pode abrir na democracia quando
o titular de um dos três poderes, do alto do seu repentino prestígio,
resolve desancar um segundo poder (aliás, por tabela, também um
terceiro).
Fala-se
muito de uma aspiração que o ministro acalentaria de vir a ser
candidato à Presidência da República. Não creio que seja assunto para
agora. Mas o que minha consciência impõe é questionar, coerente com
tudo o que penso da cidadania, a postura do presidente do STF. Não
porque eu acredite na “verdade” de nossos partidos políticos, nem
porque possua uma inocente posição otimista em relação aos nossos
infelizes legisladores. O que penso é que é inadmissível o titular de um
poder (que deve ter isenção para julgar assuntos que envolvem
outros poderes) vir, de público. fazer declarações que estimulem a
instabilidade institucional e, de quebra, o pensamento golpista e
democraticamente incivilizado.
Se
age assim, Joaquim Barbosa não pode insurgir-se quando é acusado de
estar fazendo um perigoso jogo político, com presumíveis objetivos
eleitorais. Apresentando-se, diante dos holofotes da mídia, quase como o
único defensor da dignidade e honradez, ele dá margem a que se coloque
em dúvida as intenções e a validade de suas ações, a começar pelo
denodo e obstinação quase sagrada em condenar os réus do mensalão. Aqui
e ali, aliás, já começam a surgir, nas redes sociais – sempre nelas,
porque a mídia tradicional envergonha os seus desígnios – fortes
indícios de falhas jurídicas ocorridas no julgamento da ação 470. Aqui
e ali, já se pergunta porque ele abriu mão da relatoria no mensalão
“tucano” (origem do que foi julgado). Aqui e ali, está vindo à baila a
constatação de que não teria havido, no caso do mensalão, o tão
propalado desvio do dinheiro público. E aqui e ali, já se nota uma
retomada do furor midiático no sentido de “pautar” os ministros do STF
no julgamento dos recursos que vêm aí. É que já se percebe, claramente,
o fundamento legal de muitos deles.
Creio
que, neste momento, mesmo tendo formulado um juízo crítico sobre o
legislativo que corresponde ao pensamento de muitos brasileiros, o
presidente do STF deve posicionar-se como magistrado maior, sobrepondo
os interesses do país aos seus interesses pessoais.
Rodolpho Motta Lima. Advogado
formado pela UFRJ-RJ (antiga Universidade de Brasil) e professor de
Língua Portuguesa do Rio de Janeiro, formado pela UERJ , com atividade
em diversas instituições do Rio de Janeiro. Com militância política nos
anos da ditadura, particularmente no movimento estudantil. Funcionário
aposentado do Banco do Brasil.
.
sábado, 25 de maio de 2013
Via Facebook - "VOCÊ CONHECE 0 SR. VIRIATO?
Resposta
a FARSA enviada por email intitulado "VOCÊ CONHECE 0 SR. VIRIATO? (Para
refletir)". Primeiro é falso, aquele texto no powerpoint não existe nem
na veja. Agora confira quem lidera a luta pela
LIBERAÇÃO DA MACONHA.
Aos que tem no sangue tendência a ser massa de manobra, ao menos respeitem a dor da família da dentista, se aproveitar da desgraça alheia pra uso golpista é COVARDE E CRIMINOSO!
Aos que tem no sangue tendência a ser massa de manobra, ao menos respeitem a dor da família da dentista, se aproveitar da desgraça alheia pra uso golpista é COVARDE E CRIMINOSO!
Temporada de Sérgio Vaz é sucesso na Alemanha
Auditório lotado na Embaixada Brasileira em Berlim, para palestra de Sérgio Vaz - Foto: Tainã Mansani |
O poeta em uma esquina de Berlim - Foto: Facebook |
“Com licença, vou ler a
minha poesia do modo como eu faço lá na mesa do bar.” Foi deste jeito que o
poeta Sérgio Vaz se dirigiu à plateia na Embaixada do Brasil em Berlim, na apresentação
inaugural da Semana da Literatura Marginal, na última quarta-feira, dia 22.
LEIA MAIS EM
sexta-feira, 24 de maio de 2013
quinta-feira, 23 de maio de 2013
Via FB - O "BOATO" do bolsa familia e as desconfianças do ministro
Silva Valmir compartilhou a foto de Jorge André Irion Jobim.
Bolsa Família e comunicação de Dilma
Por Eduardo Guimarães, no Blog da Cidadania:
Vai se tornando progressivamente verossímil a hipótese de que o boato sobre o fim do programa Bolsa Família foi produto de orquestração. Como foi dito neste Blog na segunda-feira, a farsa requereu alto nível de organização para conseguir espalhar a mentira com tanta rapidez e por extensão tão grande do território nacional.
Quando alguém como o ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo – que não é exatamente conhecido por se dar a “radicalismos” –, chega ao ponto de reconhecer a verossimilhança da tese de orquestração, pode-se ter certeza de que há mais do que parece nessa história que alguns tentam tratar como produto do acaso ou mera “brincadeira” de adolescente desocupado.
O problema é que esse super adolescente ou essa estranha brincadeira do destino nos quais alguns dizem acreditar piamente, causaram um sofrimento enorme à população assistida pelo Bolsa Família.
Leio na mídia, com tristeza, detalhes desse sofrimento. Ao mesmo tempo, leio gente que trata aquele povo como se fosse lixo só porque recebe alguns trocados do Estado, que o paga para que não morra de fome.
As pessoas estão assustadas, conforme mostra reportagem do portal UOL “Atendidos pelo Bolsa Família evitam falar sobre origem de boato que apontava fim do programa”.
A matéria inicia informando que “Algumas famílias entrevistadas pelo UOL afirmaram que ainda não acreditam que o programa [Bolsa Família] vai continuar, apesar da negativa do MDS (Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome)”.
É muito triste. Isso desmente por completo – e, espera-se, definitivamente – a hipótese maluca de alguns jornalistas com espaço na grande mídia no sentido de que o próprio governo Dilma, mancomunado com o PT, teria inventado o boato a fim de…
A fim de que, mesmo?
Enfim, não importa tanto o que diz uma mídia que vem falhando em vender suas teses políticas à maioria há pelo menos dez anos.
O que importa, então, é que esse efeito residual do boato revela que quem o engendrou pretendia provocar exatamente esse efeito, pois uma população tão frágil e tão assustada, diante da verossímil hipótese de que aquele dinheirinho era bom demais para ser verdade, acaba achando que benefício a pobre dura pouco mesmo.
Apesar do volume de informação na mídia sobre o boato, vê-se, portanto, a continuidade da boataria. A cada acusação ao governo na mídia, isso se espalha e a população assustada vai se assustando mais ainda.
É forçoso reconhecer, porém, que autoridades do Executivo Federal que saíram dando declarações políticas publicamente não deveriam tê-lo feito, mas a um comentário de três linhas de uma ministra de Estado no Twitter seguiu-se uma avalanche midiática de acusações ao governo de ter sido o autor da farsa, o que acaba dando margem ao tipo de desconfiança que pode, sim, estar surgindo entre uma população de baixas renda e escolaridade.
O mínimo a fazer diante dessa quase tragédia social que arrastou até pessoas com dificuldade de locomoção e colocou em desespero gente que já sofre o bastante no dia a dia será, ao menos, informá-la condignamente, tranquilizando-a.
Dessa maneira, urge que a presidente da República, Dilma Rousseff, venha a público, em pronunciamento de rádio e televisão com abrangência nacional, a fim de tranquilizar e instruir essa população no que diz respeito a esse novo tipo de criminalidade que está se instalando no país, o crime de alarma social.
O governo precisa refletir que sua comunicação com a população à qual vem beneficiando com seus programas sociais está se mostrando, no mínimo, falha. Não é possível que a versão governamental não esteja sendo capaz de comunicar efetivamente que tudo não passou de um golpe e que, por isso, ninguém tem com o que se preocupar.
Por último, resta refletir que não é possível mais o governo continuar dependendo quase que exclusivamente da veiculação interpretativa, pela mídia privada – que, como tal, tem interesses privados –, de suas ações e, agora, até de suas reações a ataques terroristas. A ausência de uma atitude já passou da hora e do limite.
http:// altamiroborges.blogspot.com.br/ 2013/05/ bolsa-familia-e-comunicacao-de- dilma.html
Por Eduardo Guimarães, no Blog da Cidadania:
Vai se tornando progressivamente verossímil a hipótese de que o boato sobre o fim do programa Bolsa Família foi produto de orquestração. Como foi dito neste Blog na segunda-feira, a farsa requereu alto nível de organização para conseguir espalhar a mentira com tanta rapidez e por extensão tão grande do território nacional.
Quando alguém como o ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo – que não é exatamente conhecido por se dar a “radicalismos” –, chega ao ponto de reconhecer a verossimilhança da tese de orquestração, pode-se ter certeza de que há mais do que parece nessa história que alguns tentam tratar como produto do acaso ou mera “brincadeira” de adolescente desocupado.
O problema é que esse super adolescente ou essa estranha brincadeira do destino nos quais alguns dizem acreditar piamente, causaram um sofrimento enorme à população assistida pelo Bolsa Família.
Leio na mídia, com tristeza, detalhes desse sofrimento. Ao mesmo tempo, leio gente que trata aquele povo como se fosse lixo só porque recebe alguns trocados do Estado, que o paga para que não morra de fome.
As pessoas estão assustadas, conforme mostra reportagem do portal UOL “Atendidos pelo Bolsa Família evitam falar sobre origem de boato que apontava fim do programa”.
A matéria inicia informando que “Algumas famílias entrevistadas pelo UOL afirmaram que ainda não acreditam que o programa [Bolsa Família] vai continuar, apesar da negativa do MDS (Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome)”.
É muito triste. Isso desmente por completo – e, espera-se, definitivamente – a hipótese maluca de alguns jornalistas com espaço na grande mídia no sentido de que o próprio governo Dilma, mancomunado com o PT, teria inventado o boato a fim de…
A fim de que, mesmo?
Enfim, não importa tanto o que diz uma mídia que vem falhando em vender suas teses políticas à maioria há pelo menos dez anos.
O que importa, então, é que esse efeito residual do boato revela que quem o engendrou pretendia provocar exatamente esse efeito, pois uma população tão frágil e tão assustada, diante da verossímil hipótese de que aquele dinheirinho era bom demais para ser verdade, acaba achando que benefício a pobre dura pouco mesmo.
Apesar do volume de informação na mídia sobre o boato, vê-se, portanto, a continuidade da boataria. A cada acusação ao governo na mídia, isso se espalha e a população assustada vai se assustando mais ainda.
É forçoso reconhecer, porém, que autoridades do Executivo Federal que saíram dando declarações políticas publicamente não deveriam tê-lo feito, mas a um comentário de três linhas de uma ministra de Estado no Twitter seguiu-se uma avalanche midiática de acusações ao governo de ter sido o autor da farsa, o que acaba dando margem ao tipo de desconfiança que pode, sim, estar surgindo entre uma população de baixas renda e escolaridade.
O mínimo a fazer diante dessa quase tragédia social que arrastou até pessoas com dificuldade de locomoção e colocou em desespero gente que já sofre o bastante no dia a dia será, ao menos, informá-la condignamente, tranquilizando-a.
Dessa maneira, urge que a presidente da República, Dilma Rousseff, venha a público, em pronunciamento de rádio e televisão com abrangência nacional, a fim de tranquilizar e instruir essa população no que diz respeito a esse novo tipo de criminalidade que está se instalando no país, o crime de alarma social.
O governo precisa refletir que sua comunicação com a população à qual vem beneficiando com seus programas sociais está se mostrando, no mínimo, falha. Não é possível que a versão governamental não esteja sendo capaz de comunicar efetivamente que tudo não passou de um golpe e que, por isso, ninguém tem com o que se preocupar.
Por último, resta refletir que não é possível mais o governo continuar dependendo quase que exclusivamente da veiculação interpretativa, pela mídia privada – que, como tal, tem interesses privados –, de suas ações e, agora, até de suas reações a ataques terroristas. A ausência de uma atitude já passou da hora e do limite.
http://
segunda-feira, 20 de maio de 2013
sábado, 18 de maio de 2013
Do 247 - Veja e Época colocam a faca no pescoço de Zavascki
Preocupadas com a possível reversão do julgamento
da Ação Penal 470, as revistas semanais da Abril e da Globo tentam
intimidar o mais recente ministro do Supremo Tribunal Federal, cujo voto
poderá ser decisivo para reduzir penas, inocentar alguns réus e até
para preservar o mandato de parlamentares como João Paulo Cunha (PT/SP) e
José Genoíno; se a mudança se confirmar, “seria escandaloso”,
sacramenta Veja.
LEIA MAIS EM
http://www.brasil247.com/pt/247/midiatech/102293/Veja-e-%C3%89poca-colocam-a-faca-no-pesco%C3%A7o-de-Zavascki.htm?ls-acm0=20&acid=561029
sexta-feira, 17 de maio de 2013
Do Com Texto Livre -Aécio provoca crise diplomática
O senador Aécio Neves (PSDB-MG) demonstrou todo seu despreparo e
preconceito, ao fazer declarações pejorativas ao Gabão, nação africana
amiga do Brasil.
Para piorar, não havia qualquer motivo para colocar o nome do país no
meio. E ainda por cima, a informação que ele cita é falsa. E é coisa de
colonizado, pois o tucano mostrou que se orienta por um suposto
"estudo" estadunidense.
leia mais no linkhttp://contextolivre.blogspot.com.br/2013/05/aecio-provoca-crise-diplomatica.html
quinta-feira, 16 de maio de 2013
BRASIL - Notícia que contraria um dos maiores patrocinadores do país
Você vê aqui!
Esta semana
encontrei uma boa surpresa no supermercado: coca-cola em embalagem pet
de 400 ml. Digo boa surpresa porque, apesar de não tomar mais
refrigerantes, não parei de comprá-los.
Parei porque fui obrigado pelo gastrenterologista, depois
da cirurgia de reconstrução de diafrágma, em dezembro último. Abandonei
um hábito histórico, que chamaria fácilmente de vício.
Ora,
se parei de beber qual a razão da minha alegria? É que a Alexandra,
minha mulher continua a tomar diariamente e como éramos apenas nós dois,
nosso hábito implicava em comprar garrafinhas de 600 ml.
No entanto, aquela sobrinha no fundo da garrafa que já me perturbava antes, virou uma obsessão. Principalmente quando eu abria a geladeira e via duas sobrinhas, muitas vezes ao lado de uma garrafa novinha, recém aberta?
Mas
compreendia o mau hábito, afinal, é difícil tomar coca-cola sem gás. Só
conheço uma pessoa no mundo que tira o gás para tomar coca-cola, minha
irmã caçula. Não acredita? Também não acreditava, até ver com meus
próprios olhos.
Em alguns
locais, não na minha cidade, já era possível encontrar embalagens com
500 ml, que considero ideais para duas pessoas. Se bem que é cada vez
mais comum ver uma pessoa almoçando com uma garrafa de 600 ml ao lado.
Há gosto, barriga e estômago para tudo...
Mas
voltando aos 400 ml, quando vi as garrafinhas na prateleira pensei: os
caras leram meu pensamento! Compramos de 6 a 8 garrafinha por semana.
Vou comprar 10 dessas na fase
de adaptação, pensei. A Alexandra aprovou: perfeita! Só não gostei
depois, quando fiz a conta. Dois e cinquenta a unidade, vezes dez
unidades, vinte e cinco reais!
O embalagem
que estávamos acostumados a comprar, com seis garrafinhas de 600 ml,
custa em torno de quinze... Fiquei desolado. Achei que deveria ligar
para o zero-oitocentos ou procurar o Procon... Depois pensei em uma ação
terrorista, sabotagem... Mas essas coisas os civilizados só pensam,
nunca fazem, hehehe.
Esta tarde tive o "gostinho" da desforra. A 2ª Turma do Superior Tribunal de Justiça (STJ) decidiu condenar a unidade de Minas Gerais a pagar multa do Procon mineiro de R$ 460 mil por reduzir o volume de refrigerantes de 600 ml para 500 ml e manter os preços.
O
valor da penalidade é irrisório, afinal, só a minha família gasta hoje
algo em torno de R$ 1200,00 ano! Mas já é alguma coisa. No caso da de
400 ml a lógica deveria ser a mesma, afinal a empresa teria "maquiado" o produto, promovendo aumento de preços "disfarçado" do refrigerante. Para o STJ, a mudança causou dano ao consumidor, exatamente o que senti.
Quero
crer que, ou a coca-cola reduz o preço da nova garrafinha, ou outras
ações virão. Isto é, se alguém menos civilizado não decidir aproveitar
aquele gas todo para uma ação, digamos, mais radical.LEIA MAIS EM
http://ajusticeiradeesquerda.blogspot.com.br/2013/05/alvissareiras.html
quarta-feira, 15 de maio de 2013
Via Email - Jr Felicio - Adivinhe a que companhia aérea pertence esta aeronave ?
lu
Advinhou?
Avance mais, para descobrir e terá uma surpresa...
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ACREDITE OU NÃO, É UM ÔNIBUS DE UMA COMPANHIA CHAMADA "YOUSSEFTOUR", QUE FAZ PERCURSOS ENTRE CIDADES,
EM SANTA CATARINA.
NÃO É NA EUROPA, NEM NOS ESTADOS UNIDOS...
É NO BRASIL !!!
domingo, 12 de maio de 2013
sábado, 11 de maio de 2013
sexta-feira, 10 de maio de 2013
A VERDADE SOBRE O AUXILIO RECLUSÃO
O auxílio-reclusão é um benefício devido aos dependentes
do segurado recolhido à prisão, durante o período em que estiver preso
sob regime fechado ou semi-aberto. Não cabe concessão de
auxílio-reclusão aos dependentes do segurado que estiver em livramento
condicional ou cumprindo pena em regime aberto.
Para a concessão do benefício, é necessário o cumprimento dos seguintes requisitos:
- o segurado que tiver sido preso não poderá estar recebendo salário da empresa na qual trabalhava, nem estar em gozo de auxílio-doença, aposentadoria ou abono de permanência em serviço;
- a reclusão deverá ter ocorrido no prazo de manutenção da qualidade de segurado;
- o último salário-de-contribuição do segurado (vigente na data do recolhimento à prisão ou na data do afastamento do trabalho ou cessação das contribuições), tomado em seu valor mensal, deverá ser igual ou inferior aos seguintes valores, independentemente da quantidade de contratos e de atividades exercidas, considerando-se o mês a que se refere:
Para a concessão do benefício, é necessário o cumprimento dos seguintes requisitos:
- o segurado que tiver sido preso não poderá estar recebendo salário da empresa na qual trabalhava, nem estar em gozo de auxílio-doença, aposentadoria ou abono de permanência em serviço;
- a reclusão deverá ter ocorrido no prazo de manutenção da qualidade de segurado;
- o último salário-de-contribuição do segurado (vigente na data do recolhimento à prisão ou na data do afastamento do trabalho ou cessação das contribuições), tomado em seu valor mensal, deverá ser igual ou inferior aos seguintes valores, independentemente da quantidade de contratos e de atividades exercidas, considerando-se o mês a que se refere:
PERÍODO | SALÁRIO-DE-CONTRIBUIÇÃO TOMADO EM SEU VALOR MENSAL |
A partir de 1º/01/2013 | R$ 971,78 – Portaria nº 15, de 10/01/2013 |
A partir de 1º/01/2012 | R$ 915,05 – Portaria nº 02, de 06/01/2012 |
A partir de 15/07/2011 | R$ 862,60 – Portaria nº 407, de 14/07/2011 |
A partir de 1º/01/2011 | R$ 862,11 – Portaria nº 568, de 31/12/2010 |
A partir de 1º/01/2010 | R$ 810,18 – Portaria nº 333, de 29/06/2010 |
A partir de 1º/01/2010 | R$ 798,30 – Portaria nº 350, de 30/12/2009 |
De 1º/2/2009 a 31/12/2009 | R$ 752,12 – Portaria nº 48, de 12/2/2009 |
De 1º/3/2008 a 31/1/2009 | R$ 710,08 – Portaria nº 77, de 11/3/2008 |
De 1º/4/2007 a 29/2/2008 | R$ 676,27 - Portaria nº 142, de 11/4/2007 |
De 1º/4/2006 a 31/3/2007 | R$ 654,61 - Portaria nº 119, de 18/4/2006 |
De 1º/5/2005 a 31/3/2006 | R$ 623,44 - Portaria nº 822, de 11/5/2005 |
De 1º/5/2004 a 30/4/2005 | R$ 586,19 - Portaria nº 479, de 7/5/2004 |
De 1º/6/2003 a 31/4/2004 | R$ 560,81 - Portaria nº 727, de 30/5/2003 |
Equipara-se à condição de recolhido à prisão a situação do segurado com idade entre 16 e 18 anos que tenha sido internado em estabelecimento educacional ou congênere, sob custódia do Juizado de Infância e da Juventude.
Após a concessão do benefício, os dependentes devem apresentar à Previdência Social, de três em três meses, atestado de que o trabalhador continua preso, emitido por autoridade competente, sob pena de suspensão do benefício. Esse documento será o atestado de recolhimento do segurado à prisão .
O auxílio reclusão deixará de ser pago, dentre outros motivos:
- com a morte do segurado e, nesse caso, o auxílio-reclusão será convertido em pensão por morte;
- em caso de fuga, liberdade condicional, transferência para prisão albergue ou cumprimento da pena em regime aberto;
- se o segurado passar a receber aposentadoria ou auxílio-doença (os dependentes e o segurado poderão optar pelo benefício mais vantajoso, mediante declaração escrita de ambas as partes);
- ao dependente que perder a qualidade (ex: filho ou irmão que se emancipar ou completar 21 anos de idade, salvo se inválido; cessação da invalidez, no caso de dependente inválido, etc);
- com o fim da invalidez ou morte do dependente.
Caso o segurado recluso exerça atividade remunerada como contribuinte individual ou facultativo, tal fato não impedirá o recebimento de auxílio-reclusão por seus dependentes.
- Como requerer o auxílio-reclusão
O benefício pode ser solicitado por meio de agendamento prévio, pelo portal da Previdência Social na Internet, pelo telefone 135 ou nas Agências da Previdência Social, mediante o cumprimento das exigências legais.
Importante: Se foi exercida atividade em mais de uma categoria, consulte a relação de documentos de cada categoria exercida, prepare a documentação, verifique as exigências cumulativas e solicite seu benefício.
- Valor do benefício
O valor do auxílio-reclusão corresponderá ao equivalente a 100% do salário-de-benefício.
Na situação acima, o salário-de-benefício corresponderá à média dos 80% maiores salários-de-contribuição do período contributivo, a contar de julho de 1994.
Para o segurado especial (trabalhador rural), o valor do auxílio-reclusão será de um salário-mínimo, se o mesmo não contribuiu facultativamente. - LEIA MAIS EM
- http://www.previdencia.gov.br/conteudoDinamico.php?id=22
quinta-feira, 9 de maio de 2013
Do Com texto Livre - O jornalista que inventou a manchete
Joseph Pulitzer foi muito provavelmente o editor mais sensacional que o jornalismo já conheceu.
Pulitzer |
Ao longo da história, qual foi o jornalista mais inovador?
Uma resposta boa para essa pergunta é Joseph Pulitzer, alemão de
origem que fez história nos Estados Unidos no final do século 19 com seu
jornal World.
Foi Pulitzer quem rompeu com a tradição de publicar as notícias na
ordem cronológica. Ele estabeleceu a hierarquia no noticiário. Estava
inventada a manchete, assim, bem como a primeira página. Era um
jornalista brilhante, ambicioso, e inevitavelmente acabou tendo seu
próprio jornal. Sua lógica como empreendedor no jornalismo era
irretocável: “Circulação significa anúncio, anúncio significa dinheiro,
dinheiro significa independência.”
Essa independência não era estendida para os jornalistas que
trabalhavam para ele. Pulitzer disse a um deles: “Acima de tudo, você é
pago para veicular minhas idéias, meus anseios, meu julgamento.”
Se aquele funcionário fosse talentoso como ele próprio, Pulitzer
lembrou, já teria “seu próprio jornal”. Nunca um barão da imprensa foi
tão claro, como Pulitzer, em relação a quem manda na redação.
Sua visão de jornalismo é ainda hoje perfeita. “Para se tornar
influente, um jornal tem que ter convicções, tem que algumas vezes
corajosamente ir contra a opinião do público do qual ele depende”,
afirmou.
Era um idealista, um liberal, um homem quase de esquerda. “Acima do
conhecimento, acima das notícias, acima da inteligência, o coração e a
alma do jornal reside em sua coragem, em sua integridade, sua
humanidade, sua simpatia pelos oprimidos, sua independência, sua devoção
ao bem estar público, sua ansiedade em servir à sociedade”, escreveu.
Tinha uma frase que me me tem sido particularmente cara na carreira:
“Jornalista não tem amigo.” Como a “Deusa Cega da Justiça”, afirmava
Pulitzer, ele ficava ao largo das inevitáveis influências que amizades
com poderosos trazem. “O World, por isso, é absolutamente imparcial e
independente.”
Era um intelectual, um leitor voraz. Certa vez reconverteu
Shakespeare do alemão para o inglês apenas para ver a qualidade da
tradução alemã. Lia Platão e Aristóteles em grego. Quando problemas nos
olhos o deixaram cego, empregou secretárias para que lessem para ele.
Tinha um prazer particular em ouvir histórias eróticas em alemão.
Seu catálogo de inovações inclui a fundação de uma escola de
jornalismo na Universidade de Colúmbia, na qual o principal ensinamento
deveria ser “ética”, e a criação de um prêmio jornalístico que se
tornaria o mais importante do mundo, e que hoje conserva vivo o
sobrenome do seu mentor.
Não bastasse tudo, Pulitzer inventou indiretamente ainda o formato
dos tablóides. Pouco antes de 1900, ele contratou um jovem jornalista
que vinha sacudindo a imprensa inglesa para cuidar de uma única edição:
a da virada do século. Foi dado ao inglês, Alfred Harmsworth, poder
total nessa edição. Ele decidiu reduzir o formato do jornal para algo
mais aproximado de um livro. Surgia o tablóide. (Harmsworth faria
posteriormente história no jornalismo inglês.)
Ele só não conseguiu uma coisa: ser feliz. Foi essêncialmente um
gênio atormentado. Epicuro escreveu que felicidade é saúde, é ausência
de dor – e a cegueira foi apenas um dos males de Pulitzer. Não suportava
barulho em seus últimos anos. Nos hotéis em que ficava, nenhum quarto
no andar do seu era ocupado para a obtenção de silêncio.
Jamais chegou “perto da felicidade”, segundo o relato de seu filho Joseph.
Se você quer aprender a viver, esqueça Pulitzer. Mas se quer aprender jornalismo estude-o com profundidade.
Paulo NogueiraNo DCM
LEIA MAIS
http://contextolivre.blogspot.com.br/
terça-feira, 7 de maio de 2013
MUNDO - Presidenta Dilma felicita OMC e prevê "crescimento e justiça"
"Ao apresentar o nome
do Embaixador (Roberto) Azevêdo para esta alta função (diretor-geral da OMC), o
Brasil tinha claro que, por sua experiência e compromisso, ele poderia conduzir
a Organização na direção de um ordenamento econômico mundial mais dinâmico e
justo", registrou a presidente Dilma Rousseff em nota oficial sobre a
eleição do diplomata ao posto; "Essa mensagem foi entendida por expressiva
maioria", assinalou; "Não é uma vitória do Brasil, nem de um grupo de
países, mas da Organização Mundial do Comércio", finalizou a presidente;
ela manifestou que à Organização caberá "nos próximos anos dar um novo,
equilibrado e vigoroso impulso ao comércio mundial"; íntegra
Em nota divulgada
nesta terça-feira, a presidente Dilma Rousseff disse ter recebido com
satisfação a escolha embaixador Roberto Azevêdo para assumir a diretoria-geral
da Organização Mundial do Comércio (OMC). Dilma destacou a experiência e o
compromisso do embaixador, que, segundo ela, foi escolhido com o objetivo de
criar as condições para um ordenamento econômico mundial mais dinâmico e justo.
Confira a íntegra da nota:
O Governo brasileiro recebe
com satisfação a escolha do Embaixador Roberto Azevêdo para Diretor-Geral da
Organização Mundial do Comércio.
Ainda sofrendo os efeitos da
crise mundial iniciada em 2008, caberá à OMC nos próximos anos dar um novo,
equilibrado e vigoroso impulso ao comercio mundial, fundamental para que a
economia global entre em novo período de crescimento e justiça social.
Ao apresentar o nome do
Embaixador Azevêdo para esta alta função, o Brasil tinha claro que, por sua
experiência e compromisso, ele poderia conduzir a Organização na direção de um
ordenamento econômico mundial mais dinâmico e justo.
Essa mensagem foi entendida
por expressiva maioria e, por esta razão, agradeço o apoio que nosso candidato
recebeu de Governos de todo o mundo nas três rodadas de votação. Essa não é uma
vitória do Brasil, nem de um grupo de países, mas da Organização Mundial do
Comércio.
Dilma Rousseff
Presidenta da República
Federativa do Brasil
Repercussão
O ministro do
Desenvolvimento, Fernando Pimentel também celebrou a escolha do embaixador
brasileiro Roberto Azevêdo para assumir a diretoria-geral da Organização
Mundial do Comércio (OMC) e disse que a eleição do brasileiro é "boa para
o Brasil e melhor para a OMC". Segundo o ministro, o governo brasileiro
trabalhou para a escolha de Azevêdo por considerá-lo o melhor candidato, mas
sua eleição não deve facilitar as negociações comerciais do País. "É bom
para a imagem do País, que sempre trabalhou segundo as regras da OMC, e é
melhor ainda para a Organização, por ter um excelente secretário-geral",
comentou.
Roberto Azevêdo ocupa desde
2008 o cargo de Representante Permanente do Brasil na OMC, enquanto Hermínio
Blanco, que disputava o cargo com ele, é economista e ex-ministro de Comércio e
Indústria do México. Qualquer dos dois que fosse o candidato escolhido seria o
primeiro latino americano a dirigir a entidade. Azevêdo tomará posse em 31 de
agosto, em substituição do francês Pascal Lamy.
O presidente da Vale, Murilo
Ferreira, também comentou e celebrou a nomeação. "A OMC vai ganhar com a
presença de uma pessoa com personalidade de tamanha relevância", disse
Ferreira, em entrevista durante evento em São Paulo. Para o presidente da Vale,
a escolha mostra que o País "tem todas as condições de ser um ativo
participante nas decisões do comércio internacional".
Confiança
A eleição de Azevêdo
representa a confiança da comunidade internacional no Brasil, diz a
especialista em comércio exterior Marília Castañon Pena Valle,
ex-coordenadora-geral do Departamento de Defesa Comercial, do Ministério do
Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC). Para Marília Valle, a
vitória do brasileiro deve ser observada como resultado de uma atuação
"séria e correta".
"É muito importante o
significado para o Brasil do embaixador Azevêdo [na direção-geral da OMC]. É o
primeiro latino-americano, brasileiro, e que tem uma longa trajetória nas
negociações comerciais internacionais", destacou. "Ele terá pela
frente um grande desafio: destravar as negociações que estão paralisadas,
principalmente devido às crises econômicas."
Para a especialista, o
desafio maior é dar continuidade à Rodada de Doha – cujas negociações,
iniciadas no início dos anos 2000 com o objetivo de construir um amplo acordo
de liberalização do comércio, não apresentam resultados há cerca de dez anos.
"Certamente o largo conhecimento do embaixador Azevêdo vai contribuir
muito nesse processo", disse ela.
Segundo Maríla Valle, o
perfil do Brasil também deve ser considerado como positivo. "O Brasil tem
um perfil exportador, mas também tem um viés importador. A posição brasileira,
nas negociações, sempre foi de equilíbrio, o que garantiu ao país a
credibilidade que tem hoje", ressaltou.
A especialista participou de
várias articulações relativas aos processos antidumping, subsídios e
salvaguardas. Ela foi negociadora do governo brasileiro na OMC - nas ações
referentes aos códigos de dumping, subsídios e medidas compensatória e de
salvaguardas.
Com Agência Brasil e Blog do
Planalto
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HOJE É DIA DE QUE ?
Leia mais: Hoje é dia de que? • A arte da vida. Apon HP http://www.aponarte.com.br/p/hoje-e-dia-de-que-e-amanha_09.html#ixzz1wksZSqx1
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