Não é novidade que os governos do PSDB sempre enfrentam dificuldades no relacionamento com os movimentos sociais e com o funcionalismo.
Em São Paulo, o ex-governador José Serra chegou ao cúmulo de colocar a Polícia Militar para conter, com violência, as manifestações da Polícia Civil por melhores condições de trabalho. O mesmo foi feito com outras categorias.
Como se vê agora em Minas Gerais, a prática é uma constante dos tucanos. Recentemente, descobriu-se que, em meio à greve dos professores da rede pública mineira de ensino, viaturas policiais de placas reservadas e agentes à paisana chegaram a ficar em frente à sede do sindicato dos professores para espionar suas lideranças, num frontal desrespeito ao direito de greve.
A se confirmar essa informação, estaremos diante de uma aberração no tratamento do funcionalismo e de um ato arbitrário, inconcebível em um Estado Democrático de Direito. Afinal, o direito de greve é assegurado na Constituição e avalizado por decisões do Supremo Tribunal Federal (STF). Assim, jamais uma greve poderia ser encarada como assunto para espionagem.
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