Governo Paulista do PSDB mascara rebeliões na Fundação Casa e a imprensa nauseabunda, corrupta, golpista, mentirosa, manipuladora, lacaia, omissa, entreguista, sonegadora, racista e larápia brasileira finge que não sabe de nada. Um governo federal com essa gente do PSDB sequestaria a realidade e viveríamos numa ilusão montada pela mídia cúmplice 'JN' à frente.
Governo de São Paulo divulga apenas 3 em cada 10 rebeliões na Fundação Casa
Por Wanderley Preite Sobrinho e Beatriz Atihe - iG São Paulo
Foram 29 rebeliões, 20 tumultos e 29 fugas em 2013. Dados oficiais registraram número menor: 8 rebeliões e 11 tumultos
O número de rebeliões e tumultos na Fundação Casa em todo o Estado de
São Paulo em 2013 superou as estatísticas divulgadas oficialmente.
Levantamento feito pelo iG revela que foram registrados 29 rebeliões, 20
tumultos e 29 fugas de menores entre janeiro e dezembro na antiga
Febem. De acordo com os números oficiais, ocorreram apenas 8 rebeliões e
11 “princípio de tumultos” no ano passado.
Diretor adjunto da Conectas Direitos Humanos, Marcos Fuchs considera
polêmica a divisão entre rebelião e tumulto. “É necessário estabelecer
um critério para separar o que é tumulto e o que é rebelião. Acho
importante que a administração da Fundação, os jornalistas e as
entidades sejam avisados para que depois haja mais facilidade na
contagem desses dados.”
A reportagem utilizou como base de dados as notícias divulgadas pela
grande imprensa entre 1º de janeiro e 31 de dezembro do ano passado sob o
título de tumultos ou rebeliões. Mesmo que as 21 rebeliões acima das
estatísticas oficiais fossem convertidas em tumultos, estes chegariam a
41 ocorrências, número bem acima das 11 contabilizados pelo Estado.
Divulgação
Agente sócio educativo teve braço quebrado em "tumulto" em uma unidade
da Fundação Casa no início do mêsDe acordo com a Fundação, o governo só
considera rebelião quando a ocorrência envolve “todos ou quase todos os
adolescentes de um Centro de Atendimento”. “Consideramos uma ocorrência
como rebelião quando há reféns, fogo no Centro, agressão a funcionários
ou entre adolescentes e grandes danos patrimoniais (Centro severamente
danificado)”.
“O governo mudou a nomenclatura de rebelião para tumulto porque aí os
números são facilmente manipulados”, acredita o agente sócio educativo
Adriano Neiva, de 31 anos. “Temos casos de funcionários internados
depois de tomar paulada, cadeirada, ferrada, mas o governo não registrou
como rebelião só porque não pegou fogo na unidade. Isso acontece
diariamente.”
Também responsável por cuidar dos menores, o agente Arnaldo Garcia (55)
conta “pelo menos 20 tumultos no ano passado” só na unidade em que
trabalhava, na Casa Ipê, na rodovia Raposo Taraves. Esses dados não
foram contabilizados pela reportagem. “Quando fui agredido, tive fratura
do osso da maxila e do assoalho da órbita do olho. Mas o pior são as
consequência psicológicas.”
Ex-secretário nacional de segurança pública, o coronel José Vicente da
Silva elogia a administração estadual, especialmente a distribuição dos
menores em centros espalhados pelo Estado. “A medida evita superlotação e
aproxima os menores infratores de suas famílias. Acredito ser uma boa
decisão. É uma instituição que está sendo administrada com seriedade.”
Divulgação
Funcionário da Fundação Casa teve a cabeça atingida após passar quase
três horas como refém de menores rebeladosO coronel diz, no entanto, que
a falta de divisão dos menores por idade e grau de periculosidade em
alguns centros, como relatam os agentes, acontece por uma série de
questões: “falta de infraestrutura, de vagas e de desenvolvimento no
desempenho dos conselhos tutelares (algumas cidades nem tem conselho
tutelar), além da falta de preparo dos profissionais da Fundação Casa.”
A pior rebelião no ano passado aconteceu no dia 15 de julho, embora a
Fundação tenha classificado de tumulto por não ter havido utilização de
fogo. Na ocasião, 68 funcionários foram mantidos como reféns e dois
menores morreram depois de 21 horas de distúrbios.
A rebelião começou quando uma visitante foi impedida de entrar por
problemas na documentação. Indignado, o marido teria ameaçado matar
alguém em sinal de protesto. Foi quando outros menores se juntaram ao
motim.
Para Adriano Neiva, a razão para tantas ocorrências é a falta de
agentes. “Hoje a média é de um para cada dez adolescentes. Como é
possível conter tanta gente rebelada?”
Em relação à segurança dos funcionários, a Fundação afirmou à reportagem
que "segue todas as diretrizes legais contidas principalmente no
Sistema Nacional de Atendimento Socioeducativo (Sinase), proporcionando
capacitação constante dos servidores."
Postado há 5 days ago por Blog Justiceira de Esquerda
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