por Camila L. Pereira Leite(Remover)
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De Camila L. Pereira Leite
Amigos vamos repassar??? Obrigada.
CRÍTICA AO ESTADO DE SÃO PAULO E SUA OBRIGAÇÃO:
SALÁRIO, DIREITO E PROTEÇÃO DA AUTOESTIMA PROFISSIONAL
A HUMILHAÇÃO DO ESTADO ABRE PRECEDENTES A HUMILHAÇÃO DENTRE O CORPO DE PROFISSIONAIS DOCENTES.
Autor Desconhecido.
Categoria "O" de professores do Estado não recebe salários, e Estado diz que é por questão de cadastramento de ingressantes.
O problema é recorrente e ocorre há anos.
Os proventos, ou salários tem caráter alimentar, o que impossibilita seu atraso.
Existem atualmente professores da rede publica estadual de São Paulo comendo merenda para não adoecerem por fome, embora empregados, em razão do atraso de salários por parte do Estado Paulista.
O estado de São Paulo, através de suas ações, acaba por destratar moralmente seus funcionários.
São os eventuais, ou categorizados como “O”, os quais “apagam os incêndios”, causados pelos professores efetivos. Falo daqueles que abandonam suas classes para “emendarem feriados”, faltam para relaxar, e ainda deixam suas classes para darem aulas em locais que pagam mais.
São ainda, os categorizados de “O”, que preenchem as lacunas da demanda de professores qualificados, ou a demanda de profissionais que estão em falta atualmente.
Demanda esta, deixada por um profissional menos qualificado, estagnado e sem atualização por estarem garantidos debaixo da sua plena efetividade.
A categoria “O” que deveria ser chamada de ZERO, é uma categoria “diminuta” dentre seus colegas, que os subjulgam, mas que socorrem-se deles, quando querem exercer seu “direito de falta” (assim apelidada pelos efetivos).
A categoria “O” não detém os mesmos direitos, não pode sequer faltar por motivo de doença, em mais do que duas ocasiões. Por quantas foram as vezes, que trabalhei doente, em véspera de feriado, para cobrir colegas que “desceriam para a praia”? Muitas!
Os mesmos colegas efetivos que gritam conosco quando estamos tentando manobrar nossos carros, desesperados e atrasados para aquele deslocamento trivial dentre escolas, (com horário puxado) dentre as jornadas. Jornadas estas, para que nossos alunos da escola seguinte, não sofram com nossas ausências ou atrasos.
Os mesmos efetivos que ao gritarem conosco em estacionamentos, mantém seus carros fechando a passagem, por acordo de “panelas”, em retaliação punitiva de outro profissional “reclamão”. Os mesmos que mantém seus veículos atravancando nossas saídas para jornadas subsequentes de trabalho, enquanto conversam no estacionamento de frivolidades de suas vidas vazias.
Os mesmos que falam mal de nossas substituições, sendo que muitas vezes, o limite laboral de 9 aulas, é excedido pelos categorias “O”, em substituições aos seus caprichos de efetivos faltosos. Então esta substituição é feita por mera gentileza, e por pensarmos em nossos alunos. (Sim o Estado pagará apenas o limite de 9 aulas por dia caso não saibam).
O ciúmes dos eventuais é algo a ser abordado também, pois o efetivo sabe que o eventual estudou mais, e vai sempre estudar mais, e que este não está estagnado como ele, então começa a “atacar” o categoria “O” como se fossem os demônios pairando sobre a terra.
Sim, os mesmos “colegas” que nos culpam de furtarmos livros das escolas ao deixarmos nossas funções, que nos culpam de muito barulho em classe quando damos uma atividade diferenciada, para propiciar aos alunos o conhecimento concreto.
O mesmo professor que estampa no aluno um cifrão e cobra-lhe por serviços descritos como gratuitos pela legislação. Aquele profissional efetivo que mente em questionário de Saresp, e que os alunos identificam como manipulador.
Até mesmo aquele professor que faz a mesma atividade que a descrita categoria “O”, mas que sabidamente estudou bem menos e parou de se atualizar, mas que se sente superior por razão desconhecida, que nem sequer aliás, existiria!
Enquanto estes alardeiam suas insatisfações privilegiadas, as direções escolares, permanecem histéricas dia após dia, e cada vez mais sem professores. Aluno fora de sala, é aluno desprotegido, e sem a proteção devida, poderiam ocorrer problemas, que sob a responsabilidade do Estado, gerará dever de responsabilização ao próprio.
Mas sendo o Categorizado como “O”, aquele que apaga os fogos, também é aquele que o Estado deixa de respeitar, pois paga com atraso, a cada 2 ou 3 meses de trabalho, receberiam o salário referente à 2 meses atrás. Profissionais que desde agosto, e ainda em setembro, sem receberem seus proventos. Pagando de seus bolsos as viagens laborais, por seus alunos.
Ainda não bastasse a questão salarial, o desrespeito de colegas, pois sabidamente, são julgados por colegas efetivos, que deveriam apenas cumprir seus deveres funcionais.
Mas abordando a questão laboral novamente, se fosse questão de “problema de prazo” como alegam entes defensores do Estado, por que ao acertar a primeira parcela já atrasada de nossos salários, não o fazem de forma justa acertando também os retroativos de uma vez única?
Não amigos, realmente não é fácil ser professor, pois hoje temos que ser faxineiros (devido às reclamações de sujeiras em classe, de alunos que compram balas e chicletes na cantina da escola e jogam embalagens ao chão, sujeiras estas que muitas vezes nem pertencem à nossa classe, mas que por ética retiramos, pois o colega efetivo que virá após poderia nos humilhar por esta sujeira publicamente, e nos atribuir este fato, ainda que sem culpa, teríamos que tolerar).
Hoje somos também peritos, pois temos que fotografar salas antes e depois para comprovar que não fizemos o que nos atribuem, temos que ser mais que psicólogos, pois ouvimos professores falando de alunos excelentes (as notas comprovam), apenas por mero problema que eles tenham com seus próprios alunos (marcando crianças e adolescente como se portassem uma letra Escarlate no peito). Lembrem-se educadores que vocês já foram crianças também.
Não bastasse alguns diretores de escola discriminarem as categorias de “O” bacharéis como os ditos por eles: “NÃO-PROFESSORES”, tratando-se por vezes de assedio moral e ameaça, ainda nos resta calar e aceitar.
Dentre isto tudo que lhes disse meus amigos, ficar sem receber é apenas a reafirmação do Estado, de que professor não merece ter direito à autoestima, que deveríamos sim sujeitarmo-nos aos desrespeitos de colegas de outras categorias, e à todos os categorias “O” que sobrem as humilhações e subjugações. Pois Ele meus amigos, o Estado, é o primeiro a fazê-lo.
Pedimos a divulgação, pois com salário não se brinca!!! Obrigada.
CRÍTICA AO ESTADO DE SÃO PAULO E SUA OBRIGAÇÃO:
SALÁRIO, DIREITO E PROTEÇÃO DA AUTOESTIMA PROFISSIONAL
A HUMILHAÇÃO DO ESTADO ABRE PRECEDENTES A HUMILHAÇÃO DENTRE O CORPO DE PROFISSIONAIS DOCENTES.
Autor Desconhecido.
Categoria "O" de professores do Estado não recebe salários, e Estado diz que é por questão de cadastramento de ingressantes.
O problema é recorrente e ocorre há anos.
Os proventos, ou salários tem caráter alimentar, o que impossibilita seu atraso.
Existem atualmente professores da rede publica estadual de São Paulo comendo merenda para não adoecerem por fome, embora empregados, em razão do atraso de salários por parte do Estado Paulista.
O estado de São Paulo, através de suas ações, acaba por destratar moralmente seus funcionários.
São os eventuais, ou categorizados como “O”, os quais “apagam os incêndios”, causados pelos professores efetivos. Falo daqueles que abandonam suas classes para “emendarem feriados”, faltam para relaxar, e ainda deixam suas classes para darem aulas em locais que pagam mais.
São ainda, os categorizados de “O”, que preenchem as lacunas da demanda de professores qualificados, ou a demanda de profissionais que estão em falta atualmente.
Demanda esta, deixada por um profissional menos qualificado, estagnado e sem atualização por estarem garantidos debaixo da sua plena efetividade.
A categoria “O” que deveria ser chamada de ZERO, é uma categoria “diminuta” dentre seus colegas, que os subjulgam, mas que socorrem-se deles, quando querem exercer seu “direito de falta” (assim apelidada pelos efetivos).
A categoria “O” não detém os mesmos direitos, não pode sequer faltar por motivo de doença, em mais do que duas ocasiões. Por quantas foram as vezes, que trabalhei doente, em véspera de feriado, para cobrir colegas que “desceriam para a praia”? Muitas!
Os mesmos colegas efetivos que gritam conosco quando estamos tentando manobrar nossos carros, desesperados e atrasados para aquele deslocamento trivial dentre escolas, (com horário puxado) dentre as jornadas. Jornadas estas, para que nossos alunos da escola seguinte, não sofram com nossas ausências ou atrasos.
Os mesmos efetivos que ao gritarem conosco em estacionamentos, mantém seus carros fechando a passagem, por acordo de “panelas”, em retaliação punitiva de outro profissional “reclamão”. Os mesmos que mantém seus veículos atravancando nossas saídas para jornadas subsequentes de trabalho, enquanto conversam no estacionamento de frivolidades de suas vidas vazias.
Os mesmos que falam mal de nossas substituições, sendo que muitas vezes, o limite laboral de 9 aulas, é excedido pelos categorias “O”, em substituições aos seus caprichos de efetivos faltosos. Então esta substituição é feita por mera gentileza, e por pensarmos em nossos alunos. (Sim o Estado pagará apenas o limite de 9 aulas por dia caso não saibam).
O ciúmes dos eventuais é algo a ser abordado também, pois o efetivo sabe que o eventual estudou mais, e vai sempre estudar mais, e que este não está estagnado como ele, então começa a “atacar” o categoria “O” como se fossem os demônios pairando sobre a terra.
Sim, os mesmos “colegas” que nos culpam de furtarmos livros das escolas ao deixarmos nossas funções, que nos culpam de muito barulho em classe quando damos uma atividade diferenciada, para propiciar aos alunos o conhecimento concreto.
O mesmo professor que estampa no aluno um cifrão e cobra-lhe por serviços descritos como gratuitos pela legislação. Aquele profissional efetivo que mente em questionário de Saresp, e que os alunos identificam como manipulador.
Até mesmo aquele professor que faz a mesma atividade que a descrita categoria “O”, mas que sabidamente estudou bem menos e parou de se atualizar, mas que se sente superior por razão desconhecida, que nem sequer aliás, existiria!
Enquanto estes alardeiam suas insatisfações privilegiadas, as direções escolares, permanecem histéricas dia após dia, e cada vez mais sem professores. Aluno fora de sala, é aluno desprotegido, e sem a proteção devida, poderiam ocorrer problemas, que sob a responsabilidade do Estado, gerará dever de responsabilização ao próprio.
Mas sendo o Categorizado como “O”, aquele que apaga os fogos, também é aquele que o Estado deixa de respeitar, pois paga com atraso, a cada 2 ou 3 meses de trabalho, receberiam o salário referente à 2 meses atrás. Profissionais que desde agosto, e ainda em setembro, sem receberem seus proventos. Pagando de seus bolsos as viagens laborais, por seus alunos.
Ainda não bastasse a questão salarial, o desrespeito de colegas, pois sabidamente, são julgados por colegas efetivos, que deveriam apenas cumprir seus deveres funcionais.
Mas abordando a questão laboral novamente, se fosse questão de “problema de prazo” como alegam entes defensores do Estado, por que ao acertar a primeira parcela já atrasada de nossos salários, não o fazem de forma justa acertando também os retroativos de uma vez única?
Não amigos, realmente não é fácil ser professor, pois hoje temos que ser faxineiros (devido às reclamações de sujeiras em classe, de alunos que compram balas e chicletes na cantina da escola e jogam embalagens ao chão, sujeiras estas que muitas vezes nem pertencem à nossa classe, mas que por ética retiramos, pois o colega efetivo que virá após poderia nos humilhar por esta sujeira publicamente, e nos atribuir este fato, ainda que sem culpa, teríamos que tolerar).
Hoje somos também peritos, pois temos que fotografar salas antes e depois para comprovar que não fizemos o que nos atribuem, temos que ser mais que psicólogos, pois ouvimos professores falando de alunos excelentes (as notas comprovam), apenas por mero problema que eles tenham com seus próprios alunos (marcando crianças e adolescente como se portassem uma letra Escarlate no peito). Lembrem-se educadores que vocês já foram crianças também.
Não bastasse alguns diretores de escola discriminarem as categorias de “O” bacharéis como os ditos por eles: “NÃO-PROFESSORES”, tratando-se por vezes de assedio moral e ameaça, ainda nos resta calar e aceitar.
Dentre isto tudo que lhes disse meus amigos, ficar sem receber é apenas a reafirmação do Estado, de que professor não merece ter direito à autoestima, que deveríamos sim sujeitarmo-nos aos desrespeitos de colegas de outras categorias, e à todos os categorias “O” que sobrem as humilhações e subjugações. Pois Ele meus amigos, o Estado, é o primeiro a fazê-lo.
Pedimos a divulgação, pois com salário não se brinca!!! Obrigada.