Evandro Gomes | 19 de setembro de 2014 07:38 |
Assim caminha a impunidade
Vários pesos, várias medidas. Enquanto o chamado mensalão petista foi
julgado com celeridade (considerado o padrão nacional) e na mesma, e
única, instância suprema, o processo dos tucanos recebe tratamento
bastante diferente. Doze anos (isso mesmo, doze!) separam a ocorrência
do desvio de dinheiro para o caixa da campanha de Eduardo Azeredo (1998)
da aceitação da denúncia (2010). Com o processo desmembrado em várias
instâncias, os réus vêm sendo bafejados pelo turbilhão de recursos
judiciais.
Daí para novas prescrições de penas ou protelações intermináveis, é questão de tempo.
Se na Justiça mineira o processo caminha a passo de cágado, no Supremo a situação não é muito animadora. A ação contra Azeredo chegou ao STF em 2003. Está parada até agora.
Certo mesmo é o contraste gritante no tratamento destinado a casos similares. Em todos os sentidos. Tome-se o barulho em torno de um suposto telefonema do ex-ministro José Dirceu de dentro da cadeia. Poucos condenam o abuso de manter encarcerado um preso com direito a regime semiaberto. Isso parece não interessar. Importa sim reabrir uma investigação sobre uso de celular, que aliás já havia sido arquivada. Resultado: com a nova decisão, por pelo menos mais um mês Dirceu perde o direito de trabalhar fora da Papuda.
Por mais que se queira, é muito difícil falar de imparcialidade diante de tais fatos, que não são os únicos. As denúncias relativas à roubalheira envolvendo trens, metrô e correlatos, perpetrada em sucessivos governos do PSDB, continuam a salvo de uma investigação séria. Isso apesar da farta documentação colocada à disposição do público nas últimas semanas. Vê-se apenas o jogo de empurra e muita, muita encenação. Alguém sabe, por exemplo, que fim levou a comissão criada pelo governo de São Paulo para supostamente investigar os crimes? Silêncio ensurdecedor. Mesmo assim, cabe manter alguma esperança na Justiça -desde que seja a da Suíça.
Daí para novas prescrições de penas ou protelações intermináveis, é questão de tempo.
Se na Justiça mineira o processo caminha a passo de cágado, no Supremo a situação não é muito animadora. A ação contra Azeredo chegou ao STF em 2003. Está parada até agora.
Certo mesmo é o contraste gritante no tratamento destinado a casos similares. Em todos os sentidos. Tome-se o barulho em torno de um suposto telefonema do ex-ministro José Dirceu de dentro da cadeia. Poucos condenam o abuso de manter encarcerado um preso com direito a regime semiaberto. Isso parece não interessar. Importa sim reabrir uma investigação sobre uso de celular, que aliás já havia sido arquivada. Resultado: com a nova decisão, por pelo menos mais um mês Dirceu perde o direito de trabalhar fora da Papuda.
Por mais que se queira, é muito difícil falar de imparcialidade diante de tais fatos, que não são os únicos. As denúncias relativas à roubalheira envolvendo trens, metrô e correlatos, perpetrada em sucessivos governos do PSDB, continuam a salvo de uma investigação séria. Isso apesar da farta documentação colocada à disposição do público nas últimas semanas. Vê-se apenas o jogo de empurra e muita, muita encenação. Alguém sabe, por exemplo, que fim levou a comissão criada pelo governo de São Paulo para supostamente investigar os crimes? Silêncio ensurdecedor. Mesmo assim, cabe manter alguma esperança na Justiça -desde que seja a da Suíça.
NÃO VOTE EM PARTIDO QUE TEM A CUMPLICIDADE DA IMPRENSA.
VOTE NAQUELE QUE ATACADO PELA IMPRENSA = SE O PT GANHAR SERÁ FORTEMENTE FISCALIZADO POR NUMEROSOS INIMIGOS. É POR ISSO QUE VOTO NO PT. = GOSTO DE VER A IMPRENSA ATACANDO GOVERNOS,SEM DAR TREGUA.
VOTE NAQUELE QUE ATACADO PELA IMPRENSA = SE O PT GANHAR SERÁ FORTEMENTE FISCALIZADO POR NUMEROSOS INIMIGOS. É POR ISSO QUE VOTO NO PT. = GOSTO DE VER A IMPRENSA ATACANDO GOVERNOS,SEM DAR TREGUA.
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