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quinta-feira, 26 de junho de 2014

INN - Agora me pergunte sobre a reação da mídia ao saber que um criminoso, ladrão do dinheiro público, com provas em vídeo e testemunha em delação premiada, condenado em primeira instância e preste a ter a mesma condenação confirmada em segunda instância, pode ser candidato como se fosse um homem de bem que não devesse nada a justiça? Simplesmente silenciou como faz com todos os casos de corrupção que não tenham ligações com o PT. Por esse raciocínio sinuoso só quem é corrupto é o PT.


Vejamos como é a verdadeira face da justiça brasileira, campeã mundial da impunidade. José Roberto Arruda depois de filmado recebendo propina para facilitar ações criminosas no governo que esteve à frente em Brasília e ter sido preso, condenado com base em testemunho obtido por meio de delação premiada de um ex comparsa, percebendo que ficaria impune decidiu candidatar-se novamente ao governo do Distrito Federal.Tudo ia bem. Não fosse por um detalhe: para não passar por um monumental vexame, especialmente depois que a justiça resolveu ser exemplar com os "mensaleiros" petistas, agora que poderosos são condenados, (Pausa para rir.) O Ministério Público decidiu sair da letargia que comprometia sua imagem nesse caso e como que num passe de mágica passou a dá celeridade aos processos de Arruda que estavam esquecidos nos escaninhos e depois de tantos anos conseguiu condenar Arruda em primeira instância. Somente agora que Arruda ousou desafiar a impunidade que acoberta suas ações criminosas, lançando-se candidato ao governo de Brasília. Se tivesse permanecido oculto no anonimato dos últimos anos nada teria lhe acontecido. São conchavos informais, pactos de silêncios que há entre as elites. Eles se protegem mutuamente.

Arruda não se fez de rogado e recorreu. Ele sabe exatamente em qual terreno escorregadio pisa. Se tivesse qualquer dúvida de que seria derrotado no recurso que interpôs não teria recorrido. Dá passos calculados porque conhece exatamente como funciona a justiça e o tamanho dos braços que ela tem para ser capaz de alcançá-lo. Todavia, o julgamento em segunda instância estava marcado e se porventura tivesse se realizado a confirmação da sentença dada a Arruda seria favas contadas. Essa segunda condenação sepultaria suas chances eleitorais, o enquadraria na lei da ficha limpa. Para "surpresa" geral faltando 11 dias do término do prazo para o registro de candidaturas, Arruda é beneficiado por uma decisão monocrática de um juiz do STJ que mandou suspender o julgamento. Arruda não tinha a menor dúvida de que isso aconteceria. Não se exporia em vão. Seus amigos deram o encorajamento de que precisava. Poderosos grupos de Brasília que agem nos subterrâneos.

Agora Arruda vai poder registrar sua candidatura e disputar as próximas eleições com chances reais de ganhar, já que pesquisas apontam seu amplo favoritismo causando espanto, porquanto um dos mais violentos protestos contra corrupção aconteceu em Brasília durante a fatídica jornada de junho de 20013 quando quase invadem o palácio do planalto e agora um gatuno, ladravaz do dinheiro público está em vias de ser eleito mais um vez governador de Brasília pelas mãos dos mesmos que foram protestar contra a corrupção e quase invadem a sede do governo federal e escalpelam a presidenta Dilma.

Detalhe: se eleito, uma novela será contada em capítulos com inúmeros recursos questionando a eleição de Arruda que só governará por força de liminares que certamente conseguirá na justiça. Veja que essa estória de que a justiça age para punir poderosos foi uma armação muito bem engendrada para enganar os incautos e os analfabetos políticos que se deixaram arrastar pelo ódio visceral ao Partido dos Trabalhadores. Como podem ver, José Roberto Arruda está livre e desimpedido para concorrer ao governo do Distrito federal, um ladrão que permanece na impunidade e que vai disputar mais uma eleição com toda sua ficha imunda e não há nenhuma reação mais vigorosa das entidades de combate a corrupção em protesto a essa falta de vergonha e respeito ao cidadão brasileiro. 


Agora me pergunte sobre a reação da mídia ao saber que um criminoso, ladrão do dinheiro público, com provas em vídeo e testemunha em delação premiada, condenado em primeira instância e preste a ter a mesma condenação confirmada em segunda instância, pode ser candidato como se fosse um homem de bem que não devesse nada a justiça?

Simplesmente silenciou como faz com todos os casos de corrupção que não tenham ligações com o PT. Por esse raciocínio sinuoso só quem é corrupto é o PT. 

Observe e esteja convencido de que se no lugar de José Roberto Arruda fosse um petista, não importa qual, nas mesmíssimas condições, dependendo de uma decisão judicial para continuar candidato com chances de disputar uma eleição majoritária para governador, pesando sobre seus ombros uma condenação judicial de primeira instância em vias de ser confirmada em segunda instância, ainda mais quando isso eliminaria qualquer possibilidade de uma candidatura uma vez que a confirmação em segunda instância de uma condenação judicial se dá com base numa decisão colegiada, forçosamente trazendo impedimento que tornaria tal pessoa inelegível, ao invés de Arruda, fosse um petista nessas condições, repito, esse juiz não teria culhão para tomar a decisão que tomou em favor de Arruda. 

A mídia direcionaria toda sua pesada artilharia e holofotes para figura do juiz e fosse um com rabo preso, envolvido em algum tipo de conchavo ou maracutaia, seria chantageado e ameaçado de ter seus podres revelados mediante uma campanha de assassinato de reputação nos grandes meios de comunicação para impedir que se levasse adiante qualquer decisão ainda que em caráter liminar que beneficiasse um candidato que fosse um petista no lugar de José Roberto Arruda.

Fica assim escancarado que esse negócio de que poderoso vai em cana é conversa pra boi dormir. Nunca um poderoso nesse país foi em cana e se foi por lá permaneceu menos tempo do que deveria. Chamar José Dirceu, Genoíno, Delúbio e JPC de poderosos é um escárnio. 

Agora um bandido como Arruda pode concorrer ao governo do Distrito Federal. Não há nenhum problema, se for um bandido de direita. Se for um bandido de esquerda, não pode, e se tiver ligações com o PT, pior. E o juiz parecia saber disso, tanto que nem se preocupou em tomar tal decisão já antevendo que não haveriam maiores reações na velha mídia e de fato não houveram o que causa espécie, diante do clamor que se forma em nome de um pretenso moralismo que depuraria a política da roubalheira desenfreada, praticada por gente como José Roberto Arruda, que teima em voltar feito fantasma para nos apavorar. 

Fica assim combinado: os bandidos de orientação ideológica ligada ao campo da direita, têm salvo conduto dado por todas as instituições da República para roubar. Roubem que nada vai lhes acontecer. Entretanto, se estiverem ligados ao espectro ideológico de esquerda, irão pra Papuda. E fim de papo.
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Ministro do STJ suspende julgamento que poderia tornar Arruda inelegível
SEVERINO MOTTA
DE BRASÍLIA

O ministro do STJ (Superior Tribunal de Justiça) Napoleão Nunes Maia Filho determinou a suspensão de um julgamento que aconteceria nesta quarta-feira (25) e poderia tornar José Roberto Arruda, ex-governador do Distrito Federal, inelegível.
Candidato ao governo pelo PR, Arruda –que foi preso nos desdobramentos da operação Caixa de Pandora, da Polícia Federal– só sofreu condenações na Justiça de primeira instância, o que não o torna inelegível de acordo com as regras da Ficha Limpa.
O julgamento suspenso iria ocorrer no TJDFT (Tribunal de Justiça do Distrito Federal e Territórios), para avaliar recurso apresentado por Arruda contra uma condenação por improbidade administrativa no esquema conhecido como "mensalão do DEM". Se a condenação fosse mantida pelo órgão colegiado, ele ficaria inelegível. A decisão agora depende do resultado de outra ação, sobre a imparcialidade do juiz do caso.

Alan Marques - 6.mai.10/Folhapress



Ex-governador do DF, José Roberto Arruda foi condenado em primeira instância pelo 'mensalão do DEM'
No pedido feito ao STJ, a defesa do ex-governador alega a condenação em primeira instância, decidida pelo juiz Álvaro Ciarlini, não é válida.
A defesa argumentou que Ciarlini foi tido como suspeito para atuar no caso quando o STJ analisava um pedido de suspeição apresentado por outro envolvido na Caixa de Pandora –Leonardo Prudente, pelo ex-presidente da Câmara do DF.
Como Ciarlini é o responsável por todas as ações relativas à Caixa de Pandora, os advogados de Arruda alegam que a suspeição também deve valer para seu cliente.
O pedido de suspeição contra Ciarlini ainda não teve seu julgamento definitivo e, por isso, o ministro Nunes Maia entendeu que o TJDFT só poderá analisar o caso de Arruda quando concluir se o juiz está ou não impedido de atuar no caso.
Com o julgamento suspenso, Arruda deverá conseguir registrar sua candidatura ao governo do DF. O prazo para o registro encerra-se no dia 5 de julho.
Se for condenado após registrar sua participação nas eleições, o Ministério Público poderá recorrer da candidatura de Arruda, mas não é certo que ela seja impugnada, uma vez que não há jurisprudência na Justiça Eleitoral sobre a derrubada de candidatos que só foram condenados após se inscreverem formalmente no pleito.
'MENSALÃO DO DEM'
O caso 'mensalão do DEM', foi revelado pela operação Caixa de Pandora. A Polícia Federal apurou a compra de apoio político na Câmara Legislativa do Distrito Federal quando Arruda era governador pelo DEM. A mesma sentença também cita a deputada Jaqueline Roriz (PMN-DF) e seu marido, Manoel Neto. Durval Barbosa foi apontado como o operador financeiro do esquema de distribuição de propina.
Os quatro foram condenados por improbidade administrativa, na 2ª Vara da Fazenda Pública do DF, e sentenciados a pagar R$ 1,1 milhão de multa, entre ressarcimento e danos morais.
OUTRAS CONDENAÇÕES
Arruda também foi condenado por improbidade administrativa em outra ação, por causa de um jogo amistoso entre Brasil e Portugal em 2008.
A decisão do juiz Lizandro Gomes Filho, da 1ª Vara de Fazenda Pública do DF, foi favorável a um pedido apresentado pelo Ministério Público do DF, que apurou irregularidades no jogo de reinauguração do estádio Valmir Bezerra Campelo, conhecido como Bezerrão.
O amistoso entre as seleções do Brasil e de Portugal, em 19 de novembro de 2008, custou R$ 9 milhões aos cofres do governo local e não houve licitação. De acordo com as investigações, a autorização da liberação do dinheiro foi dada por Arruda.
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